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5)    Humor: 11 Razões para se amar os anti-mórmons

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7)    Iulius Exclusus

8)    Possível foto de anjos ou espíritos em frente ao Templo: Não é foto digital, possuo uma cópia revelada a partir do filme original!

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10)   Palestra na Estaca Diadema-SP: Dívidas & Riquezas (Arquivo Powerpoint)

11 Razões para Amar Anti-Mórmons:

  1. “Amarás a teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:39), e “Mas eu digo a vós, Amai vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei o bem aos que vos odeiam, e rogai por aqueles que vos desprezam e perseguem.” (Mateus 5:44).
  2. De certa forma eles estão ajudando a cumprir a segunda parte da profecia que Morôni fez a Joseph quando tinha 17 anos: “Seu nome será reconhecido por bem e por MAL entre as nações!”

  3. Seus esforços tendem a gerar interesse na Igreja, e mantém nossa fé freqüentemente aos olhos do público, o que ajuda nosso trabalho missionário prosperar quando eles estão por perto, pois ao refutar críticas tão fúteis o investigador imparcial tende a se interessar pela Igreja de Jesus Cristo S.U.D.

  4. Eles nos providenciam uma perspectiva e cenários únicos na  abordagem da vida do Salvador ao demonstrar-nos como deve ter sido para Ele, nosso Mestre, ter que conviver com os Escribas e Fariseus.

  5. Quem mais nos motivaria a estudar todos os detalhes e aspectos periféricos, não importantes, ou não tão claros de nossa religião? Por exemplo, uma vez vi num panfleto antimórmon uma referência com uma crítica ao Profeta Joseph Smith citada por um historiador mórmon. Levou-me 10 anos até encontrar o livro citado, um mês para lê-lo todo para enfim encontrar e constatar que a referência havia sido distorcida. Distorcida de tal forma, que para o leitor do panfleto é passada a impressão que o historiador estaria condenando Joseph Smith, quando na verdade no Livro citado ele o está defendendo de uma falsa acusação. Eu jamais teria comprado ou lido tal livro se não tivesse lido a referência citada no panfleto!

  6. Muitas vezes eles nos fazem rir com sua linguagem obtusa, dúbia, absurda, rancorosa, insana, nefasta e maliciosa.

  7. Nós podemos limpar as teias de aranha de nossos livros de introdução à Lógica e encontrar aplicação e exemplos para as definições das muitas falácias que neles aprendemos em nosso tempo escola.

  8. Eles acabam por caracterizar os termos como “guerra santa”, “intolerância” e “difamação” como algo realmente ruim para a sociedade.

  9. A produção de panfletos e livros deles ajudar a desenvolver a economia local, particularmente  nos ramos de papel e celulose e de gráficas, além de aumentar o peso recolhido por nossos catadores de jornal. Além dos mais seus panfletos nos fornece uma fonte barata de combustível para acender nossas churrasqueiras e nossas fogueiras de acampamentos ou de festas juninas.

  10.  Nós não precisamos mais ficar indagando: “Quantas vezes repetirão uma mesma fraca acusação contra nossa fé e que já foi tão bem refutada?” (Resposta: Infinitas!); e “Até que ponto os anti-Mórmons estão dispostos a ir a fim de promoverem suas agendas de forma tão distinta da ética do verdadeiro Cristianismo?” (Resposta: Não há limites éticos – vale até “mentir pela causa do Senhor”.)

  11. De certa forma eles providenciam um lugar de refúgio ou asilo aos descontentes crônicos, aqueles que gostam de discordar e achar pelo em ovo em tudo, e estes por sua vez ajudam a fazer com que os escritores mais desinformados e menos inteligentes em assuntos de religião possam se sentir importantes e eruditos.

Iulius Exclusus:

            O relato abaixo tirado do meu Livro de História de William Durant, História das Civilizações, Vol. V (A Renascença), pág. 234-237 não pude deixar de lembrar a citação de II Tessalonicenses 2:3-4. É incrível o poder que alguns papas (Os quais deveriam ser os Representantes de Deus na Terra, sucessores da Cadeira de Pedro, os chefes supremos da Igreja de Cristo na Terra) angariaram para si, fica difícil imaginar que não houve uma Apostasia durante a Idade Média.

            Para não ser tão crítico e mais imparcial com nossos irmãos Católicos, devemos lembrar que foi este mesmo Júlio II quem financiou Miguelangelo e Rafael, os grandes artistas da Renascença. O texto pode denotar toda a indisposição crítica de Erasmo contra o poder do papas em seu tempo.

            Leiam o texto abaixo e tirem suas próprias conclusões:

            Em 1513, o papa Julio II faleceu. Apareceu em toda a Europa uma sátira, provavelmente escrita por Erasmo de Roterdan (cônego agostiniano), o qual temendo por sua vida negou veementemente sua autoria. Contudo, seus amigos mais próximos acabaram classificando a obra como de sua autoria.

Iulius Exclusus:

            O papa-guerreiro morto encontra as portas do paraíso fechadas para ele por um teimoso São Pedro.

            Júlio: Basta. Sou Júlio o ligurino, P.M.

            Pedro: P.M.! Que é isso? Pestis máxima?

            J: Pontifex Maximus, “seu” velhaco.

            P: Se você é três vezes Maximus...não poderá entrar aqui se não for também Optimus.

            J: Impertinência! Você não foi mais do que Sanctus em todas estas eras – e eu Sanctissimus, Sanctissimus Dominus, Sanctitas, a própria Santidade, com bulas para prová-lo.

            P: Não há diferença entre ser santo e ser chamado Santo?...Deixe-me olhar um pouco mais de perto. Hum! Sinais de impiedade em abundância....Batina de padre, mas armadura ensangüentada por baixo; olhos ferozes, boca insolente, testa impenetrável, corpo cheio de cicatrizes de pecados, hálito carregado de vinho, saúde esgotada pela libertinagem. Ai, ameace quanto quiser, vou dizer-lhe quem é...É Júlio, o Imperador que voltou do inferno....

            J: Pare, senão eu o excomungo....

            P: Excomungar-me? Com que direito, gostaria de saber?

            J: O melhor dos direitos. Você não passa de um padre, talvez nem isso – não pode consagrar. Abra, estou dizendo!

            P: Tem de mostrar seus méritos primeiro....

            J: Que quer dizer por méritos?

            P: Ensinou a verdadeira doutrina?

            J: Eu não. Estive ocupado demais com a guerra. Há monges para cuidar da doutrina, se isso tem alguma importância.

            P: Ganhou almas para Cristo pelo simples exemplo?

            J: Mandei bom número delas para o Tártaro.

            P: Fez algum milagre?

            J: Psiu! Os milagres estão fora de moda.

            P: Foi aplicado em suas orações?

            J: O invencível Júlio não devia responder a um pescador miserável. Todavia, vai saber quem eu sou e o que sou. Primeiro, sou ligurino, e não judeu como você. Minha mãe era irmã do grande Papa Sisto IV. O papa me fez um homem rico com o dinheiro da Igreja. Tornei-me cardeal. Tive meus infortúnios. Tive a doença francesa (sífilis). Fui exilado, expulso de meu país, mas sempre soube que chegaria a ser papa....Consegui, em parte com o auxílio francês, em parte com o dinheiro que pedi emprestado a juros, em parte com promessas. Creso não poderia ter fornecido todo o dinheiro que eu queria. Os banqueiros o informarão a respeito. Mas eu triunfei....E fiz mais pela Igreja e por Cristo do que qualquer papa antes de mim.

            P: Que foi que você fez?

            J: Aumentei as rendas. Inventei novos ofícios e os vendi....Cunhei novamente a moeda e acumulei grandes somas por esse meio. Nada se pode fazer sem dinheiro. Em seguida anexei Bologna à Santa Sé....Pus em luta todos os príncipes da Europa. Rasguei tratados, e mantive grandes exércitos no campo de luta. Cobri Roma de palácios; e deixei cinco milhões no tesouro atrás de mim...

            P: Por que tomou Bologna?

            J: Porque queria os rendimentos....

            P: E a respeito de Ferrara?

            J: O duque era um miserável ingrato. Acusou-me de simonia [Simonia: Para quem não sabe, refere-se ao pecado de compra/venda de posições ou cargos eclesiásticos, em refer6encia a Simão, o mago, que ofereceu dinheiro a Pedro e João para comprar o sacerdócio (Atos 8:9-24)], chamou-me pederasta....Eu queria o ducado de Ferrara para um filho que tinha, em quem se poderia confiar, que seria fiel à Igreja, e que acabava de apunhalar o cardeal de Pávia.

            P: Como? Papas com esposas e filhos?

            J: Esposas? Não, esposas não, mas por que não filhos?...

            P: Foi culpado dos crimes de que o acusavam?

            J: Isso não vem ao caso....

            P: Não haverá meio de remover um mau papa?

            J: Absurdo! Quem pode remover a mais alta de todas as autoridades?...Um papa só pode ser corrigido por um concílio geral, mas nenhum concílio geral poder ser convocado sem o consentimento do papa....Portanto ele não pode ser deposto por crime algum.

            P: Por assassínio, não?

            J: Não, nem mesmo que fosse parricídio.

            P: Por adultério, não?

            J: Nem por incesto.

            P: Nem por simonia?

            J: Nem por 600 atos de simonia.

            P: Nem por envenenamento?

            J: Não, sem por sacrilégio.

            P: Nem por todos esses crimes reunidos em uma só pessoa?

            J: Acrescente-lhe mais 600, não há força que possa depor o papa.

            P: Um privilégio novo para meus sucessores – ser o pior dos homens, e ainda ficar livre de castigo. Infeliz da Igreja que não pode sacudir um tal monstro dos ombros....O povo devia insurgir-se de pedras na mão e arrancar os miolos de um patife desses....Se Satanás precisasse de vigário não poderia encontrar um mais adequado do que você. Qual a prova que apresentou de ser apóstolo?

            J: Não é apostólico ampliar a Igreja de Cristo?...

            P: Como foi que você ampliou a Igreja?

            J: Enchi Roma de palácios...tropas de criados, exércitos, cargos....

            P: A Igreja não tinha nada disso quando foi fundada por Cristo....

            J: Está pensando naquele tempo antigo quando se morria de fome como papa, com um punhado de pobres bispos perseguidos à sua volta. O tempo mudou tudo....Veja agora nossas igrejas suntuosas....bispos que parecem reis....cardeais luxuosamente servidos, cavalos e mulas arreadas de ouro e pedrarias e ferrados de ouro e prata. Acima de tudo, eu, o Supremo Pontífice, carregado sobre os ombros dos soldados em uma cadeira de ouro, acenando majestosamente a mão a multidões adoradoras. Ouça o ruído do canhão, as notas das trombetas, o rufar dos tambores. Observe as máquinas militares, a populaça gritando, as tochas acesas na rua e na praça, e os reis da terra raramente admitidos a beijar os pés de minha Santidade....Olhe para tudo isso, e diga-me, não é magnífico?... Está percebendo que pobre bispo miserável você é, comparado a mim?

            P: Miserável insolente! A fraude, a usura e a esperteza te fizeram papa....Levei a Roma gentílica a reconhecer Cristo; tu a tornaste gentílica novamente. Paulo não falou das cidades que atacou, nas legiões que matou...falou em naufrágios, prisões, desgraças, aflições; estes foram seus verdadeiros triunfos apostólicos, essas foram as glórias de um general cristão. Quando se gabava era das almas que resgatara de Satanás, não de sua pilha de ducados....

            J: Tudo isso é novidade para mim.

            P: É possível. Com os teus tratados e protocolos, teus exércitos e tuas vitórias, não tinhas tempo para ler os Evangelhos....Fingias ser cristão, mas não és melhor do que um turco (grande ofensa ser assim chamado no século XVI!); pensas como um turco, és licencioso como um turco. Se há alguma diferença, tu és pior....

            J: Então não quer abrir o portão?

            P: Antes para qualquer outra pessoa do que para gente como tu....

            J: Se não ceder tomarei seu lugar à força. Neste momento estão fazendo uma bela destruição lá embaixo; em breve terei 60,000 fantasmas subordinados a mim.

            P: Oh homem miserável! Oh miserável Igreja! Não me surpreende que agora tão poucos se apresentem aqui pedindo para entrar, quando a Igreja tem tais governantes. NO entanto deve haver bondade no mundo, também, quando tal poço de iniqüidades pode ser venerado apenas porque traz o nome de papa. (II Tess. 2:3-4)