O Messiah Ben Joseph :
Uma comparação com o Profeta dos Últimos Dias.[1]
O Antigo Testamento, Documentos Apócrifos Judeus/Cristãos e o Messiah
Ben Joseph
(Tradução: Evandro Faustino)
Desde o Judaísmo antigo ao moderno
advém a história da vinda de um profeta que tem penetrado a cultura Judaica à
medida que ela se relaciona com a história legendária deste futuro líder
designado por Deus. Muitas destas lendas e crenças proporcionam discernimento
naquilo que é esperado à medida que relatam eventos em que muitos Judeus aguardam
antes da vinda de seu Messiah. Na Enciclopédia Judaica lemos:
“De acordo com o Talmude, o Messias será um
descendente da casa de Davi e será precedido por um Messias secundário da casa
de José. Quando o Rabi chefe, Avraham Hakohen Kook, foi apontado na Palestina
na era de 1920, foi lhe perguntado se os Judeus poderiam agora construir o
templo (destruído desde o ano 70 AD). Sua resposta foi que os direitos do
sacerdócio se foram, e se referiu ao Rabi do Século 12 Moses Maimônides. Maimônides
disse, em efeito, “nós estamos aguardando pelo Messiah Ben Joseph, a ele será
dado as chaves da coligação de Israel, ele vai restaurar a adoração nos templos” [2]
A lenda do Messiah Ben Joseph não
para aí. Podemos citar muitos exemplos que indicam numerosos Judeus e outras
fontes que acreditam que existirá este famoso precursor do Messiah Ben David.
Considere o seguinte:
Ambos Judeus e Cristãos usavam um
livro sagrado de escritura que não é mais parte de nossa Bíblia nestes últimos
dias. O apócrifo Hebreu Livro de Enoque, também
conhecido como Terceiro
Enoque, menciona um profeta “dos últimos dias” o qual é
para estar envolvido em eventos, inclusive mencionados por Enoque em nosso
próprio Livro de Moisés (Moisés 7:67).
Nos escritos apócrifos, que são de
origem Cristã bem antiga, mas foram muito usados pelos primitivos escribas
Judeus; Enoque menciona este futuro profeta pelo nome. Ele o chama de Messiah
Ben Joseph, Messiah
significa “o ungido” [3] e Ben é
definido como “filho
de.” Neste livro, uma vez usado como escritura pelos
antigos, Enoque vê uma visão do final dos tempos onde ele descreve o seguinte:
“Eu vi o
Messiah, filho de José, e sua geração e suas obras e seus feitos que eles farão
contra as nações do mundo...” [4]
O erudito Bíblico Hugo Odeberg
foi a pessoa que traduziu esta obra. Ele escreveu sobre este futuro profeta,
onde ele disse que:
“…o fim do
curso do mundo presente é marcado pela aparência do Messiah ben Joseph e
Messiah ben David, em cujos tempos haverá guerras entre Israel e ‘Gog e Magog’;
a consumação final será então, assim parece, ocasionada propriamente por aquele
Um que é Santo” [5]
No Antigo Testamento de nossos
dias atuais, lemos em Deut 33:17 a história do unicórnio ou boi que usa seus
chifres para ajuntar os eleitos. O Livro de Enoque Hebreu descreve este boi
como um símbolo de um homem futuro que seria usado como um instrumento nas mãos
de Deus que ajuntaria este outro “gado.” Enoque
narra uma visão que ele teve desta maneira:
“E eu vi que
um boi branco nasceu, com chifres grandes, e todas as bestas do campo e
pássaros do ar o temiam e faziam petições a ele continuamente. E eu vi que toda
sua espécie foi transformada, e eles todos se transformaram em gado branco. E o
principal dentre eles era um búfalo, e aquele búfalo era um grande animal, e
tinha grandes chifres negros em sua cabeça. E o Senhor das ovelhas regozijava
sobre eles, e sobre todo o gado.” [6]
O simbolismo do Touro/Boi e o Messiah Ben Joseph
Todos os intérpretes concordam na
tradução do rico simbolismo. O Boi branco representa o David Messiah. O búfalo
(boi selvagem) relaciona-se com Deut 33:13-17. Os grandes chifres são simbólicos
de um touro (novilho) usado para empurrar e juntar Israel. Este é o “emblema do Messiah Ben Joseph” de acordo com a Enciclopédia Judaica.[7]
Um dos grandes estudiosos Judeu
do Antigo Testamento, Dr. Charles Torry, escreveu a respeito deste futuro
profeta como se relaciona ao previamente mencionado Livro de Enoque e a
escritura no Antigo Testamento:
“Portanto parece estar assegurado, além de qualquer dúvida, que o ‘formidável
animal’ de Enoque 90:38, que está destinado a aparecer no final dos últimos
dias, é o Messiah Ben Joseph. Não é por acidente que as palavras com as quais
ele é apresentado, ‘e o mais excelente entre eles (gado) era o búfalo,’ se repetem
no início de Deut 33:17: “As primícias do rebanho...seus chifres são chifres de
boi selvagem.” O autor de Enoque, que conhecia a tradição Judaica, apresentou
seu ‘búfalo’ com a natureza divino-humana descendente da casa de José. Com o búfalo,
contudo acima dele, estava o boi branco, o ungido da linha de Davi, ‘e o Senhor
das ovelhas se jubilou sobre os dois.’”[8]
A Rica Série de imagens do Nome Joseph originário das Tradições Judaicas
e Samaritanas.
É importante notar que a antiga
tradição Judaica dava muita importância à conexão com nomes. Nomes tinham mais
do que apenas um único significado. Eles contam uma estória. A narrativa de
Joseph do passado é rica em simbolismo à medida que se relacionava ao seu tempo
e ao futuro Messias que estava para expiar pelos pecados do mundo. Mas, à
medida que aprendemos sobre o Livro de Mórmon, os escritos de Joseph do Antigo
Testamento, passado mais tarde para os Nefitas, prediz a história de um futuro
Joseph, cuja vida seria espelhada em Joseph do passado.[9] Por que o
antigo profeta nomeou este futuro profeta de acordo com seu próprio nome?
Antigas tradições Judaicas ajudam
responder isto. A etimologia do nome Joseph é normalmente definida como “o Senhor adicionou” ou “aumentou.” Quando Raquel nomeou seu filho Joseph, foi
traduzido no Hebreu como “Asaph” que significa, “aquele que ajunta,”
“aquele que causa o retorno” ou “Deus ajunta.” A idéia de um futuro Messiah Ben Joseph era
também conhecida entre outros antigos profetas do Antigo Testamento. Assim como
Enoque, eruditos Judeus têm concluído que Jeremias estava falando sobre este
futuro profeta em seus escritos.
Em Jeremias 30:21 lemos: “E seus nobres serão de si mesmos, e seus governantes procederão do meio
deles; e Eu farei com que ele se aproxime, e ele se achegará a mim: pois quem é
este que se empenha para se achegar a mim? Diz o Senhor.” Edward G.
King, o estudioso que traduziu “The Yalkut on
Zechariah” escreveu o seguinte
concernente a esta passagem “Certamente nós não poderíamos
culpar nenhum Judeu que enxerga um Messiah Ben Joseph nestas palavras.” [10] Dr. King nos relembra que esta passagem é para ser
cumprida nos últimos dias. Como entendemos isto a luz da tradição Judaica de um
Messiah ben Joseph?
Interpretação Judaica do Profundo
Significado das Profecias de Jeremias
Se você ler Jeremias 30 e 31, você descobrirá que o antigo profeta estava
falando da restauração de Israel nos últimos dias. Estes capítulos foram
escritos para ser lidos juntos. Os Judeus consideram estas seções do Livro de Consolação por causa do conforto que eles
deram a Israel quando, naquela época, as perspectivas de Israel à medida que se
relacionava com sua nação e cultura estava no seu ponto mais baixo. Estes
capítulos falam do futuro de Israel que retornaria para suas terras e grandeza
do passado – com profetas os guiando como a nação que entrega seu Reino a Deus.
Muitos pensaram que isto aconteceria por volta de
Mas as escrituras primitivas
tornaram claro que Efraim, a quem foi dado o direito de primogenitura, faria
isto e seria a força movente atrás desta grande coligação. Efraim é descrito
como a “torre de vigia sobre os montes,” a tribo designada
para levantar a voz de advertência para coligar Israel onde eles iriam declarar
a palavra do Senhor. Depois da queda de Efraim (por volta de
Deveríamos lembrá-lo de que era
uma prática comum entre os Judeus escrever sobre a vinda do Messias à medida
que ela é relacionada ao seu primeiro ministério e sobre Messiah Ben Joseph.
Estas escrituras são conhecidas como as passagens dos “servos sofredores.” Isto se refere ao rei triunfante
que os libertaria de seu estado de servidão. Mas as escrituras que os trouxeram
consternação foram aquelas que se relacionam com a rejeição do Salvador: ele sendo
desprezado, afligido e machucado. O futuro libertador seria “trazido como um carneiro ao matadouro.” [14] As referências
destas escrituras são difíceis de negar porque elas obviamente falam sobre um
futuro personagem que expiaria pelos pecados de Israel – um Messias. Os Judeus
se encontraram num atoleiro de escrituras. Como eles se safaram desta? Eles saíram
desta ao ler nesta passagem que havia dois Messias – um sofrendo e o outro como
um rei triunfante.[15]
Tradição Judaica dos “Dois Messias” à medida que se relaciona a um
Futuro José e a Coligação de Israel
O erudito Judeu Zeitlin explica o
assunto sem rodeios: “De acordo com um depoimento
Talmúdico os Judeus acreditavam
Foi esta convicção, colhida dos
antigos escritos Judaicos, que o futuro Messiah ben Joseph era para vir ao
mesmo tempo do retorno de Elias (profeta Elias, Elijah em Inglês). Uma tradição
se centraliza em torno de Elias (Elijah) restaurando a vida do Messiah ben
Joseph onde ele se juntaria a fuga com outros para o deserto. Ele permaneceria lá
até se juntar ao Messias, que iniciará Seu trabalho de redenção.[18]
O papel de Joseph seria em trazer a destruição dos reinos da iniqüidade. Isto
se refere às bênçãos originais dada por Jacó para seus filhos. De fato, Ginbert
nos lembra que Jacó está contrastando seus filhos com os animais, retornando ao
arquétipo de relacioná-los a certas características como eles associavam com
seus futuros chamados. Jacó “chamou Benjamim de um lobo, Judá de um leão, e José
de um boi.” O propósito disto era para:
“…aponta para
os três reinos conhecidos como lobo, leão e boi, e o destino dos quais eram e
serão selados pelos descendentes de seus três filhos: Babilônia, o reino do
leão, caiu pelas mãos de Daniel da tribo de Judá: Média, o lobo, encontrou seu
mestre no Benjamita Mordecai; e o boi José subjugará a besta com chifre, o
reino da iniqüidade, antes do tempo Messiânico.” [19]
Deveríamos lembrá-lo que a antiga
tradição Judaica sobre o papel do Messiah ben Joseph centraliza-se em torno de
um dos principais pontos em foco: coligação de Israel nos últimos dias. Ele é
para ser alguém que designa e restaura a verdadeira adoração em templos,
retorno de Judá a Palestina, reconstrução da cidade de Jerusalém como se relaciona
com a construção daquele templo naquela cidade e realização do retorno das 10
tribos. Tudo isto é destinado a acontecer antes da vinda do Messiah Ben David.[20]
Os Judeus acreditam que o Messiah Ben Joseph está sempre ligado ao trabalho nos
últimos dias de Elias (profeta Elijah) - que é um precursor do Messias. Elias (Elijah)
é “…responsável pela missão de ordenar a vinda dos
tempos corretamente e restaurar as tribos de Jacó.” [21] É a
crença dos Judeus que quando Elias (Elijah) vier, ele retificará “...tudo concernente às leis e interpretação Bíblica...” durante
o qual ele será envolvido com a correção de “…todo registro genealógico.”
O Messiah Ben Joseph, o papel de Elias (Elijah) e a conexão Efraimita
Este trabalho é conectado ao
estabelecimento da paz e de retornar o coração dos filhos a seus pais.[22]
Esta é “…a atividade principal de Elias
(Elijah)…[que] [ajudará] a restaurar a pureza da família.” [23] O
retorno de Elias (Elijah) era para ser sobre o tempo da restauração do
sacerdócio de Melquisedeque bem como da redescoberta do peitoral do Urim e
Tumim. O retorno de Elias era também para acontecer, de acordo com Dr.
Klausner, durante o tempo sagrado da ablução e unção. Tudo isto ocorreria
quando a reconstrução do novo templo de Israel seria esperada.[24]
Isto realmente aconteceu nos últimos dias. Na dedicação do novo templo, Elias
(Elijah) de fato retornou no exato dia quando o povo tradicional Judeu celebra a
páscoa. Isto ocorreu no dia 3 de Abril, 1836, no exato intervalo do décimo
quinto dia de Nissan no calendário Hebraico.[25]
Muitas escrituras Judaicas gostam
de conectar o antigo profeta Judeu com o futuro Messiah Ben Joseph. No Antigo
Testamento, a mãe de José, Raquel, profetiza sobre a progênie de seu filho e
acreditava “…que José seria o ancestral do Messias (Efraimita), que
se levantaria no final dos dias,” [26] onde ele apareceria como o Messiah Ben
Joseph.[27]
O Mais Renomado Judeu Erudito e Sua Pesquisa sobre o Messiah Ben Joseph
Tão difundidas eram essas antigas
crenças entre os Judeus, que um dos principais eruditos do Antigo Testamento dos
dias de hoje e de todos os tempos devotou grande parte de sua vida adulta estudando
a lenda do Messiah Ben Joseph. Ele é considerado uma das maiores autoridades
nas antigas tradições Judaicas.[28] Dr.
Joseph Klausner era professor de Hebraico e do Antigo Testamento na Universidade Hebraica
Tão importante era este tema do
Messiah ben Joseph na história Judaica que ele devotou um capítulo inteiro a
ela neste estudo.[30] Seu motivo era bem interessante.
Quando pesquisava o assunto, havia algo que aborrecia o Dr. Klausner. Ele
descobriu, que, de fato, a tradição da vinda do Messiah ben Joseph era “…tão completamente estabelecida
entre os eruditos Judeus...” mas,
para sua surpresa, “...não havia referência a isto nas escrituras
Hebraicas,” escreve o professor emérito do Antigo
Testamento W. Cleon Skousen. Dr. Skousen diz, “O Talmude, Midrash, e o Targum
todos fazem referências [a tradição], mas estes, obviamente, são meros
comentários, ao invés das próprias escrituras.” [31] O que
tornava isto ainda mais intrigante para o Dr. Klausner, era que a tradição do
Messiah Ben Joseph é “…mais zelosa...” entre os
Samaritanos “...do que a dos Judeus em manter viva...” a predição
do futuro profeta.
Os Samaritanos eram um diminuto
grupo remanescente que foi bem sucedido em escapar do assédio dos Assírios em
Esta tradição tem ido mais longe
do que outros têm dito a respeito deste futuro profeta. Wilhelm Bousset descobriu
que ele, além de tudo, iniciará a restauração das dez tribos as suas próprias
terras.[34]
Numa posterior verificação da
tradição Samaritana concernente ao Messiah Ben Joseph, o Rabi Abisha ben Pinhas
do século quatorze escreveu este comentário poético a respeito da futura vida e
realizações deste longo e antecipado “restaurador” que eles chamavam de
Taeb:
“Quando ele nascer em paz
Sua majestade brilhará avante nos céus e na terra
Quando o Taheb crescer, sua retidão será revelada
O Senhor o chamará e ensinar-lhe-á suas leis
Ele lhes dará uma nova escritura e os revestirá com
profecias.”
Uma das mais interessantes perspectivas
que o Dr. Klausner confirma centraliza-se em torno deste futuro Joseph que é
contígua com a profecia de Ezequiel 37 e as tribos de José e Judá.[35]
Como já mencionado, era também da opinião do Dr. Klausner que o profeta Elias
(Elijah) apareceria nos dias do Restaurador, ben Joseph.[36]
Tão enraizado era esta tradição Judaica e Samaritana que a dissertação doutoral
do Dr. Klausner na Universidade Heidelberg continha referências e mais referências
sobre o antecipado profeta. Esta universidade a publicou em 1904.
Mais Eruditos Verificam o Futuro Papel
de um “José” na Restauração de Doutrinas Antigas
Outros Judeus eruditos tem também
escrito com referência a este futuro profeta dos últimos dias. O Dr. Julius
Hille Greenstone diz que este futuro restaurador:
“…incluirá o ajustamento de todos os assuntos da Lei e
interpretação Bíblica, a correção de todos os registros genealógicos que se
tornaram confusos no curso do tempo, a morte de Samuel, Satanás, o autor base
de todo o mal, e a realização de sete milagres. Ele especialmente será o
instrumento
Outros historiadores Judeus têm
dito que o Messiah Ben Joseph seria responsável pela coligação dos Índios nas
Américas. Como já mencionado em um capítulo prévio neste estudo, o Rabi
Manassés Judeu-Holandês propôs (em 1644!) tal teoria onde ele entrevistou o
explorador Judeu Antonio De Montezionos (Levita de Aarão). De
Montezionos-Levita tinha acabado de retornar de uma extensa viagem nos Andes
Peruanos, onde ele aprendeu que os “nativos...recitavam o Shema’ [e] e que diziam que
eles eram descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, e que observavam a fé
Judaica.”’[38] (Nota
do
tradutor: O Shema é uma afirmação do
Judaísmo e uma declaração da fé de um
só
Deus. A obrigação de recitar o Shema é separada da
obrigação de orar e um Judeu
é obrigado a dizer Shema de manhã e a noite (Deut 6:4-7) O professor Manassés averiguou que estes
poderiam ser remanescentes das dez tribos. O Rabi Hillel Silver, após
investigar as observações de Manassés, escreveu que “na restauração que se aproxima, estes ‘filhos de longe’
(Isaias 43:6) serão ajuntados ‘das ilhas do mar’ (i.e. Oeste, Isaias 11:11)...” [39]Isto
é exatamente o que a Igreja dos Santos dos Últimos Dias acredita na medida em
que se relaciona com os nativos e seus ancestrais que vivem no Hemisfério
Oeste.
A idéia do envolvimento de Messiah ben Joseph com a coligação de Israel
apareceu vezes após vezes durante a história Judaica. Em antigos círculos
rabínicos, o conceito
A Morte do Messiah Ben Joseph
A morte do Messiah ben Joseph centraliza-se no falecimento de um mártir.
O antigo texto Judeu baraithot de Zacarias
12:10 menciona que sua morte seria causada por alguém sendo
“perfurado.” [42] Os
antigos nos lembram que não haverá nenhum valor expiatório em sua morte.[43]
É uma crença dos Santos dos Últimos
Dias que Joseph Smith tem feito mais pela salvação dos homens, exceto o próprio
salvador, nos últimos dias, do que qualquer outro homem.[44]
E assim acontece que aqueles que acreditam nas antigas tradições do futuro
Messiah Ben Joseph também pensam que ele seria mais importante do que qualquer
outra figura, salvo seja o Messiah ben David.[45]
Em tempos antigos, o nome de Joseph
em Hebraico significa “aquele que junta…” ou “…Deus ajunta…” O nome de seu irmão Hyrum significa “…aquele que exalta seu irmão...” A
profecia tem sido cumprida, até mesmo no detalhe de sua morte engendrada no
fato de Joseph Smith ter sido “perfurado por balas .” [46] É Joseph
Smith o tão esperado Messiah ben Joseph predito pelos antigos? Talvez. Se ele
não é, ele certamente chega perto. Com a profecia do Messiah ben Joseph
permeando e tomando forma nos pensamentos Judeus, será então nossa próxima
tarefa definir o papel do profeta dos últimos dias e a parte que ele
representou em cumprir profecias como visto pelos antigos e modernos visionários.
Que possamos agora voltar para aqueles poucos que realmente “viram” a mão da
intervenção divina em preparar o caminho para a restauração do primitivo
Cristianismo.
[1] Note que a maioria destes eruditos que você vai
ler a respeito, não tem a mínima idéia de Joseph Smith e sua história.
[2] Encyclopedia Judaica Jr. Noutra secção da
Enciclopédia lemos “De acordo com o Talmude, o Messias será um descendente da
Casa de Davi e será precedido por um Messias secundário, da Casa de José...” Veja
também o rodapé 7 neste capitulo para mais sobre o Messiah ben Joseph de fontes
Judaicas.
[3] Joseph Smith foi de fato ungido para este chamado. D&C 124:57.
[4] Hebrew Book of Enoch 45:5.
[5] Hugo Odeberg, trans., 3 Enoch or the Hebrew Book of Enoch
(reprinted
[6] R.H. Charles The Apocrypha and Pseudepigrapha of the Old Testament, 2 vols. (Oxford: Clarendon Press, 1977) 2:260.
[7] The
Jewish Encyclopedia, 12 vols. (New York: Funk and Wagnall’s Company, 1904)
8:512.
[8] Charles Torrey, “The Messiah Son of Ephraim,” Journal of Biblical
Literature 66 (1947) pp. 266-268.
[9] 2 Nephi 3:6-7; JST Genesis 50.
[10] Edward G. King, trans., The Yalkut on Zechariah (Cambridge, England, Bell and Co., 1882) pg. 87.
[11] Jeremiah 31:19
[12] Jeremiah 31:33
[13] D&C 113:6.
[14] Isaiah 53:7. Muitos
agradecimentos a Joseph Fielding McConkie por trazer isto a minha atenção.
[15] Charles Torrey, ibid. pg. 253. Torrey, escreve “A doutrina de dois Messias representa um laço
importante no [pensamento] Judeu [que é] mais abundantemente aceito do que
agora reconhecido. Não é uma teoria imperfeitamente formulada ou somente
mantida temporariamente, mas sim um padrão de artigo de fé, primitivo e
firmemente estabelecido e universalmente aceito.”
[16] Solomon Zeitlin, “The Essenes and Messianic Expectations,” Jewish Quarterly Review No. 45 (1954): pg. 107.
[17] John 1:21.
[18] Louis Ginzberg; The Legend of the Jews, 7 Vols (Philadelphia: Jewish Publication Society of America, 1911) 6: 340.
[19] Ginzberg, ibid Vol. 2:147.
[20] Ibid. Vol. 4: 233
[21] Ibid.
[22] Julius Greenstone, The Messiah Idea in Jewish History (Philadelphia: Jewish Publication Society of America,1906) pg. 320
[23] Ginzber, op. cit., Vol. 6, pg. 339.
[24] Joseph Klausner, Die Messianishe Vorstellungen des juedischen Volkes im Zeitalter der Tannaiten (Berlin: Verlag M. Poppelhauer, 1904) pgs. 61, 115-119. This is Dr. Klausner’s PhD thesis.
[25] See chapter 42 “The Hebrew Calendar, Jewish Theology and the Restoration” in this study.
[26] Raphael Patai The Messiah Texts (New York: Avon Book, 1979) pg. 165. See also Ginzberg, op. cit., Vol. 5: 299.
[27] Ginzberg, Vol. 2: pg. 7
[28] De fato, seu biógrafo escreveu o seguinte sobre
o Dr. Klausner: “Ele foi um erudito fenomenal. Sua erudição
[29] Joseph Klausner, The Messianic Idea in
[30] Ibid. Part III, Chapter 9.
[31] W. Cleon Skousen, Hidden Treasures of the Book of Mormon; op. cit., vol. I, Introduction.
[32] Ibid.
[33] Klausner, ibid. pg. 484, 487, 493.
[34] Bousset-Gressmann, Die Religion des
Judentums, 3rd Edition, 1926, pg. 224-225.
[35] Klausner, op. cit., pg. 495.
[36] Ibid. pg. 498.
[37] Greenstone, op. cit.; pgs. 95-96.
[38] Abba Hillel Silver, Messianic Speculation in
[39] Ibid.
[40] Klausner, op. cit., pg. 487. See also Mowinckel, Sigmund, He That Cometh (N.Y.: Abingdon Press, 1954) pg. 290.
[41] Journal of Discourses, Vol. 23, pgs. 184-185.
[42] George Foot Moore, Judaism in the First Centuries of the Christian Era: The Age of the Tannaim, Vol. II (Cambridge: Harvard U. Press, 1966) p. 370.
[43] Ibid. pg. 483.
[44] D&C 135:3.
[45] Klasuner, op. cit. pg. 501.
[46] From notes an the Old Testament lecture summarized from Professor W. Cleon Skousen