Lúcifer.

Link com artigo original (Ativo até 01/Nov 2005)

http://www.nistocremos.hpg.ig.com.br/new_2002/mono_especificos_isa14-14.htm

 

ISAÍAS 14:14 CAPÍTULO I


O TEXTO


Delimitação da Perícope

Acredito que a perícope de meu texto, começa no capítulo 13:1 do livro de Isaías, e termina no capítulo 14:23. Esta idéia entre os teólogos é praticamente unânime, com exceção, de Archer Jr., que discorda apenas do final da perícope, pois acredita que a perícope se estende até o verso 27 do capítulo 14 .
Acreditamos nesta delimitação pelo fato de nosso texto estar dentro de um grande bloco, onde Deus faz seu julgamento contra diversas nações da terra, este bloco começa no capítulo 13:1 e vai até o capítulo 23:18. O capítulo anterior de nossa perícope trata sobre a restauração de Israel, concluindo com um cântico (cap. 12), sendo que, fica nítida a visão de que houve uma fluidez no assunto.
Nossa perícope trata exclusivamente do julgamento que Deus fará com a Babilônia, esta perícope é caracterizada pela profecia contra esta nação, porém, ela se encerra no capítulo 14:23, pois a partir do verso 24 até o 27, é tratado sobre o julgamento que Deus estava para fazer contra a Assíria. Entre os versos 28 ao 32, a profecia é contra os Filisteus. Fica clara e nítida a visão de que houve fluidez do assunto a partir do verso 24 do capítulo 14.

O Texto da Perícope

Na perícope de nosso texto existem 56 variantes. Porém a única variante que seria interessante para nosso estudo está no capítulo 14:12. Trata-se da expressão "estrela da manhã", embora seja esta a expressão que a LXX faz uso, o texto Massorético usa a palavra "brilhante", o texto Árabe usa a expressão "lua nova", e a Vulgata usa a palavra "Lúcifer", referindo-se assim, ao anjo caído. As demais variantes de nossa perícope são irrelevantes para nosso estudo, como por exemplo a palavra "tua harpa", do capítulo 14:11, embora seja esta palavra que aparece no texto Massorético, nos textos do mar morto (DSS Isa) aparecem a expressão "sua desgraça".
No texto que estamos analisando (14:14) existe apenas um única variante, que é a expressão "altas nuvens", o texto Massorético usa a expressão "lugares altos", enquanto que os textos do mar morto (DSS Isa) usam a expressão "parte de trás das nuvens".


Para maiores detalhes e consultas a essas e outras possíveis variantes de nossa perícope, consultar o Word Biblical Commentary .
Tradução

Como este texto não apresenta grandes complicações nas traduções em português, usaremos como base a tradução da Bíblia Almeida revista atualizada .
13:1 Sentença que, numa visão, recebeu Isaías, filho de Amoz, contra a Babilônia.
2 Alçai um estandarte sobre o monte escalvado; levantai a voz para eles; acenai-lhes com a mão, para que entrem pelas portas dos tiranos.
3 Eu dei ordens aos meus consagrados, sim, chamei os meus valentes para executarem a minha ira, os que com exultação se orgulham.
4 Já se ouve sobre os montes o rumor como o de muito povo, o clamor de reinos e de nações já congregados. O SENHOR dos Exércitos passa revista às tropas de guerra.
5 Já vêm de um país remoto, desde a extremidade do céu, o SENHOR e os instrumentos da sua indignação, para destruir toda a terra.
6 Uivai, pois está perto o Dia do SENHOR; vem do Todo-Poderoso como assolação.
7 Pelo que todos os braços se tornarão frouxos, e o coração de todos os homens se derreterá.
8 Assombrar-se-ão, e apoderar-se-ão deles dores e ais, e terão contorções como a mulher parturiente; olharão atônitos uns para outros; o seu rosto se tornará rosto flamejante.
9 Eis que vem o Dia do SENHOR, dia cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação e dela destruir os pecadores.
10 Porque as estrelas e constelações dos céus não darão a sua luz; o sol, logo ao nascer, se escurecerá, e a lua não fará resplandecer a sua luz.
11 Castigarei o mundo por causa da sua maldade e os perversos, por causa da sua iniqüidade; farei cessar a arrogância dos atrevidos e abaterei a soberba dos violentos.
12 Farei que os homens sejam mais escassos do que o ouro puro, mais raros do que o ouro de Ofir.
13 Portanto, farei estremecer os céus; e a terra será sacudida do seu lugar, por causa da ira do SENHOR dos Exércitos e por causa do dia do seu ardente furor.
14 Cada um será como a gazela que foge e como o rebanho que ninguém recolhe; cada um voltará para o seu povo e cada um fugirá para a sua terra.
15 Quem for achado será traspassado; e aquele que for apanhado cairá à espada.
16 Suas crianças serão esmagadas perante eles; a sua casa será saqueada, e sua mulher, violada.
17 Eis que eu despertarei contra eles os medos, que não farão caso de prata, nem tampouco desejarão ouro.
18 Os seus arcos matarão os jovens; eles não se compadecerão do fruto do ventre; os seus olhos não pouparão as crianças.


19 Babilônia, a jóia dos reinos, glória e orgulho dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou.
20 Nunca jamais será habitada, ninguém morará nela de geração em geração; o arábio não armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores farão ali deitar os seus rebanhos.
21 Porém, nela, as feras do deserto repousarão, e as suas casas se encherão de corujas; ali habitarão os avestruzes, e os sátiros pularão ali.
22 As hienas uivarão nos seus castelos; os chacais, nos seus palácios de prazer; está prestes a chegar o seu tempo, e os seus dias não se prolongarão.

14:1 Porque o SENHOR se compadecerá de Jacó, e ainda elegerá a Israel, e os porá na sua própria terra; e unir-se-ão a eles os estrangeiros, e estes se achegarão à casa de Jacó.
2 Os povos os tomarão e os levarão aos lugares deles, e a casa de Israel possuirá esses povos por servos e servas, na terra do SENHOR; cativarão aqueles que os cativaram e dominarão os seus opressores.
3 No dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu trabalho, das tuas angústias e da dura servidão com que te fizeram servir,
4 então, proferirás este motejo contra o rei da Babilônia e dirás: Como cessou o opressor! Como acabou a tirania!
5 Quebrou o SENHOR a vara dos perversos e o cetro dos dominadores,
6 que feriam os povos com furor, com golpes incessantes, e com ira dominavam as nações, com perseguição irreprimível.
7 Já agora descansa e está sossegada toda a terra. Todos exultam de júbilo.
8 Até os ciprestes se alegram sobre ti, e os cedros do Líbano exclamam: Desde que tu caíste, ninguém já sobe contra nós para nos cortar.
9 O além, desde o profundo, se turba por ti, para te sair ao encontro na tua chegada; ele, por tua causa, desperta as sombras e todos os príncipes da terra e faz levantar dos seus tronos a todos os reis das nações.
10 Todos estes respondem e te dizem: Tu também, como nós, estás fraco? E és semelhante a nós?
11 Derribada está na cova a tua soberba, e, também, o som da tua harpa; por baixo de ti, uma cama de gusanos, e os vermes são a tua coberta.
12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!
13 Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte;
14 subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.
15 Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo.
16 Os que te virem te contemplarão, hão de fitar-te e dizer-te: É este o homem que fazia estremecer a terra e tremer os reinos?
17 Que punha o mundo como um deserto e assolava as suas cidades? Que a seus cativos não deixava ir para casa?
18 Todos os reis das nações, sim, todos eles, jazem com honra, cada um, no seu túmulo.
19 Mas tu és lançado fora da tua sepultura, como um renovo bastardo, coberto de mortos traspassados à espada, cujo cadáver desce à cova e é pisado de pedras.
20 Com eles não te reunirás na sepultura, porque destruíste a tua terra e mataste o teu povo; a descendência dos malignos jamais será nomeada.
21 Preparai a matança para os filhos, por causa da maldade de seus pais, para que não se levantem, e possuam a terra, e encham o mundo de cidades.
22 Levantar-me-ei contra eles, diz o SENHOR dos Exércitos; exterminarei de Babilônia o nome e os sobreviventes, os descendentes e a posteridade, diz o SENHOR.
23 Reduzi-la-ei a possessão de ouriços e a lagoas de águas; varrê-la-ei com a vassoura da destruição, diz o SENHOR dos Exércitos.

CAPÍTULO II


CONTEXTO HISTÓRICO


Contexto Geral

O profeta Isaías foi o autor deste livro. Sabemos muito pouco sobre a vida dele sabemos que era filho de Amoz (Is 1:1) e que era casado, sua esposa era uma profetiza (8:3), e com ela teve dois filhos, com nomes um tanto diferentes, pois era a mandado de Deus, chamavam-se "Um Resto Volverá" (Shear-yashub) e "Rápido-Despojo-Presa-Segura (Maher-Shalal-hashbaz).


A data do nascimento de Isaías é um pouco questionada, alguns acreditam que ele tenha nascido em 770 a.C. , outros crêem que foi entre 765-760 a.C. , no entanto cremos que foi entre estas datas que ele tenha nascido.
A Bíblia nos informa que Isaías começou seu ministério profético no ano da morte do rei Uzias (6:1), provavelmente tenha sido no ano 740 a.C. . Isaías ainda era jovem quando começou a pregar, este se tornou um grande pregador, talvez um dos maiores profetas do Antigo Testamento. A ele foi dado o privilégio de ver a glória de Deus e de ver seus atos de amor, este tornou-se um porta voz de Deus.


O ministério de Isaías durou cerca de 66 anos , e neste período viu o reinado de 5 reis, sendo que no último foi morto. Durante o reinado do rei Uzias (767-740 a.C.), ele não participou, pois foi no último ano de vida deste rei, que ele começou seu ministério. No reinado de Jotão (740-732 a.C.), ele participou ativamente, que foi precedido pelo reinado de Acaz (732-716 a.C.), que foi um rei ímpio e ajudou mais ainda no declínio espiritual da nação, esta época foi marcada pelas constantes invasões dos exércitos inimigos, em 722 a.C. a cidade de Samaria caiu diante da Assíria, esta nação estava se tornado uma potência, de maneira que todas nações vizinhas a temiam. Logo em seguida veio o reinado de Ezequias (716-687 a.C.), nesta época a situação espiritual já estava melhorando, pelo menos a do rei, este buscou ao Senhor de coração e viu sua mão salvadora o curando de um doença mortal (Is 39), no reinado de Manassés (687-642 a.C.) Isaías foi tragicamente martirizado, onde foi morto cerrado ao meio.


A situação espiritual da nação era terrível, poucos buscavam a Deus, Ele era trocado pelas imagens de escultura. O profeta pregava, anunciava, clamava, porém eram poucos que aceitavam o convite de Deus, a nação tinha prazer em prostrar-se diante de uma imagem, a nação estava corrompida, devida esta situação as profecias que o profeta fazia não eram nada positiva, pelo contrário, o profeta profetizou que a cidade iria para o cativeiro. A única solução era buscar a Deus, porém o povo não queria.

 
Isaías viveu na época dos reis: Jeroboão II (782-753 a.C.); Zacarias (753-752 a.C.); Menaém (752-742 a.C.); Pecaías (742-740 a.C.); Peca (740-732 a.C.) e Oséias (732-723 a.C.). Todos estes eram reis de Israel, porém, Isaías não teve uma participação direta com eles. Isaías pregou exclusivamente para Judá. Em sua época o profeta Miquéias também pregava, porém este pregava no interior de Judá. Os profetas Oséias e Amós atuavam com o reino de Israel. Não havia desculpa para o pecado, pois Deus estava sempre advertindo seu povo.
Isaías presenciou a época dos reis Tiglate-Pileser (745-727 a.C.), Salmanazer (726-722 a.C.), Sargão (721-706 a.C.) e Senaqueribe (705-681 a.C.). Todos estes eram inimigos de Judá e Israel, porém somente o reino de Israel que caiu (722 a.C.). Deus preservou o reino de Judá e lutou por eles nas guerras contra a Assíria.

Contexto Específico

Na época em que nosso texto foi escrito a Assíria era uma potência mundial, a Babilônia era apenas uma dependência desta cidade. Watts acredita que quando esta profecia foi escrita, Isaías referia-se ao reinado de 740-687 a.C., onde quem dominava eram Merodaque-Baladã . Os críticos modernos crêem que esta parte foi escrita por outra pessoa, que possivelmente tenha visto o reinado mundial da Babilônia e sua queda (538 a.C.) . Por um tempo, na época de Tiglate-Pileser (745-727 a.C.) a Babilônia estava rendida a Assíria e foi até a época de Sargão II, porém apartir do ano 700 a.C. ela começou a se rebelar, e cada vez mais estava ganhando seu espaço. Na época de Nabopalassar (625-605 a.C.) ela já estava conquistando alguns reinos, e já havia se libertada da Assíria e a havia tornado esta cidade como sendo uma vassala sua. Na época de Nabucodonosor (605-562 a.C.) a Babilônia já era uma potência mundial e todas nações já estavam rendidas a seus pés .

A cidade da Babilônia chegou a ser uma das maiores potências que já houve no mundo, os historiadores acreditam que seus muros tinham uma extensão de 96 km, 24 km de cada lado da cidade, por 90 m de altura e 25 de espessura, medindo seus alicerces 12 m de profundidade, para que os inimigos não cavassem túneis por baixo dela, construído de tijolos de 30 cm quadrados. Havia cerca de 400 m de diferença entre a cidade e o muro.

O rio Eufrates dividia a cidade em duas partes, tornando assim, uma das mais belas cidades do mundo. Nesta cidade havia os "jardins suspensos", várias fileiras de arcos sustentavam estes jardins, que ficavam num alto, tento um total de 132 m quadrados, no terraço havia uma cobertura de flores, arbustos e árvores .

Nesta cidade havia o grande templo de Marduque (Bel), este era o mais famoso dos santuários da região de todo vale do Eufrates. Continha uma imagem a Bel de ouro, e uma mesa de ouro, os quais juntos pesavam cerca de 22.500 quilos. No topo havia uma imagem de Bel e Istar, 2 leões de ouro, uma mesa de ouro de 13 m de cumprimento por 5 de largura, e uma figura humana de ouro maciço, com 6 m de altura. A cidade era muito religiosa, tinha cerca de 53 templos e 180 altares dedicados a istar .

Na época de Isaías esta cidade não era basicamente nada, mas Deus o revelou que esta cidade um dia cresceria e se tornaria uma grande potência e um símbolo da arrogância e daqueles que não servem a Deus, podemos ver que esta cidade se tornou uma das maiores potências que já houve no mundo. Esta cidade obrigava o povo de Deus a adorar imagens de escultura. Seus líderes eram arrogantes e tentavam ser maiores do que Deus, estes se sentiu como sendo um deus e para eles, a adoração tinha que a ser destinada a eles e a seus deuses. Com certeza Deus não poderia tolerar isso e através do profeta, profetizou que esta cidade um dia cairia e nunca mais se ergueria (Is 13:20).


CAPÍTULO III


CONTEXTO LITERÁRIO


Gênero Literário

O gênero literário desta perícope, é o de profecia clássica, pois apresenta profecias em relação a diversas nações.

Forma Literária

Na definição da forma literária, ficamos com a opinião de R. N. Champlin, onde a define como sendo um oráculo de condenação . Ficamos com esta idéia pelo fato de se tratar de uma profecia contra a cidade da Babilônia e nesta profecia é dito que ela será destruída, juntamente com seus líderes, portanto, um oráculo de condenação.

Estrutura Literária do Livro

A estrutura que achamos ser a mais correta é a de Archer Jr , que a colocamos a seguir:
I. O volume de repreensão e de promessas, 1:1 - 6:13.
A. Primeiro sermão: A rebeldia se confronta com a condenação e a graça, 1:1-31.


B. Segundo sermão: Castigo no presente, glória no futuro, 2:1 - 4:6.

C. Terceiro sermão: Julgamento e exílio para a nação obstinada, 5:1-30.
D. Quarto sermão: O profeta é purificado e comissionado por Deus, 6:1-13.

II. O volume de Emanuel, 7:1 - 12:6.
A. Primeiro sermão: A sabedoria do mundo rejeitará Emanuel, 7:1-25.
B. Segundo sermão: Rápida libertação prenuncia a chegada do libertador vindouro, 8:1 - 9:7.
C. Terceiro sermão: Inexorável sentença de exílio para a orgulhosa Samaria, 9:8 - 10:40.
D. Quarto sermão: Vencendo o império falso; O glorioso império do porvir, 10:5 - 12:6.

III. O julgamento Divino: Fardos para as nações, 13:1 - 23:18.
A. Fardo da Babilônia, 13:1 - 14:27.
B. Filístia, 14:28-32.
C. Moabe, 15:1 - 16:14.
D. Damasco e Samaria, 17:1-14.
E. Etiópia, 18:1-7.
F. Egito, 19:1 - 20:6.
G. Babilônia, segundo fardo, 21:1-10.
H. Edom, 21:11, 12.
I. Arábia, 21:13-17.
J. Jerusalém, 22:1-25.
K. Tiro, 23:1-18.

IV. Primeiro volume de julgamento e promessa, em geral, 24:1 - 27:13.
A. Primeiro sermão: Julgamento universal do pecado universal, 24:1-23.
B. Segundo sermão: Louvor ao Senhor como libertador, vencedor e consolador, 25:1-12.
C. Terceiro sermão: Cântico de júbilo pela consolação de Judá, 26:1-21.
D. Quarto sermão: Punição aos opressões e preservação do povo de Deus, 27:1-13.

V. Volume de ais para os infiéis de Israel, 28:1 - 33:24.
A. Primeiro sermão: Deus trata com beberrões e zombadores, entre seu povo, 28:1-29.
B. Segundo sermão: Julgamento das almas cegas que procuram iludir a Deus, 29:1-24.
C. Terceiro sermão: Confiança no homem ou confiança em Deus, 30:1-33.
D. Quarto sermão: Libertação através da intervenção graciosa de Deus, 31:1 - 32:20.
E. Quinto sermão: Punição dos enganadores traiçoeiros, e a vitória de Cristo, 3:1-24.

VI. Segundo volume de julgamento e promessa, em geral, 34:1 - 35:10.
A. Primeiro sermão: destruição da potência mundial pagã, 34:1-17.
B. Segundo sermão: A bem-aventurança final dos redimidos de Deus, 35:1-10.

VII. O volume de Ezequias, 36:1 - 39:8
A. Evitada a destruição de Judá, 36:1 - 37:38.
B. Evitada a destruição do rei de Judá, 38:1-22.
C. Julgamento do orgulho do rei nas suas riquezas; A Babilônia o leva cativo, 39:1-8.

VIII. O volume de consolação, 40:1 - 66:24
A. O propósito da paz, 40:1 - 48:22.
1. A majestade do Senhor, o consolador, 40:1:31.
2. O desafio do Deus da providência aos infiéis, 41:1-29.
3. O Servo do Senhor, individual e nacional, 42:1-25.
4. Redenção pela graça, 43:1 - 44:5.
5. Ídolos mortos ou o Deus vivo, 44:6-23.
6. Deus como soberano converte e utiliza os pagãos, 44:24 - 45:25.
7. Lições ensinadas pela queda da Babilônia e pela preservação de Israel, 46:1 - 47:15.
8. Julgamento de Israel infiel e hipócrita, 48:1-22.

B. O Príncipe da paz, 49:1 - 57:21.
1. O Messias trará a restauração a Israel e luz aos gentios, 49:1-26.
2. O pecado de Israel contrastado com a obedi6encia do Servo, 50:1-11.
3. Exortação a confiar somente em Deus, sem temer aos homens, 51:1-16.
4. Israel é chamado a se despertar e voltar-se a favor de Deus, 51;17 - 52:12.
5. O Servo divino triunfará através do sofrimento vicário, 52:13 - 53:12.
6. Bênçãos conseqüentes para Israel e para igreja, 54:1-17.
7. Graça para todos os pecadores que confiam em cristo, 55:1-13.
8. Inclusão dos gentios na bem-aventurança de Israel, 56:1-8.
9. Condenação dos soberbos ímpios de Israel, 56:9 - 57:21.

C. O programa da paz, 58:1 - 66:24.
1. Contraste entre o culto verdadeiro e o falso, 58:1-14.
2. A confissão da depravação de Israel trará libertação através da intervenção divina, 59:1-21.
3. A gloriosa prosperidade e paz dos redimidos, 60:1-22.
4. O reino virá através de Cristo, cheio do Espírito, 61:1-11.
5. Sião será restaurada e glorificada, 62:1 - 63:6.
6. As antigas misericórdia de Deus farão Israel implorar a libertação, 64:7 - 64:12.
7. A misericórdia de Deus pertence ao Israel espiritual, 65:1-25.
8. A sinceridade de coração ficará no lugar da exterioridade do culto, 66:1-24.

Estrutura Literária da Perícope
Acredito que poderíamos definir a estrutura literária de nossa perícope de acordo com o comentário bíblico Adventista del Séptimo Dia .
A - A desolação da Babilônia (13:1-22).
B - A libertação de Israel do poder da Babilônia (14:1-3).
C - A queda do rei da Babilônia (14:4-23).


Figuras de Linguagem

Em nossa perícope existem diversas figuras de linguagem, porém, analisaremos somente as que são nos ajudaram na compreensão de nosso texto.

14:8 - Neste verso é empregado uma figura de linguagem conhecida como prosopopéia, pois é atribuída atributos humanos aos seres.

14:12 "ó estrela da manhã", esta figura de linguagem pode ser classificada como sendo uma metáfora, pois é uma comparação. O sentido aqui não é literal, a expressão acima descreve sua importância para Deus, assim, como é importante e bela a estrela da manhã.

14: 12 "filho da alva", esta figura de linguagem é uma metonímia, pois é substituído o sentido deste termo. Aqui é expressado uma comparação, a expressão acima procura descrever a origem deste "ser", ou seja, o texto quer dizer que este "ser" é filho de Deus.


           Esta perícope é repleta de poesia, onde predomina o paralelismo, em especial os versos 12 a 14, estão na forma do paralelismo ascendente, de maneira que vai crescendo até atingir um clímax.
           Nesta época os líderes desta nação representavam a divindade a quem adoravam, é comum vermos as qualidades, neste caso defeito, de seus deuses expostos na vida de seu adorador, sendo assim, este é igualado a seu deus. É comum este tipo de comparação na Bíblia, os atributos de Deus são passados a seus servos e estes procuram ser como Deus, sendo perfeitos e santos.
           Quando alguém vive uma vida santa é comparada a Deus, porém, quando vive uma vida de pecado, é comparada a satanás. Existem dois exemplo, neste caso, a Babilônia não se importava em servir a Deus, e acabou se tornando um tipo de satanás, onde seus líderes cometiam os mesmo pecados que levaram a expulsão de satanás do céu.


CAPÍTULO IV


ANÁLISE LÉXICO SINTÁTICA E TEMÁTICA



           O texto de nossa análise, está num bloco onde é descrita a queda do rei da Babilônia (14:4-23), neste bloco é feitas várias referências a um rei e nosso estudo consiste em descobrir quem é este rei, para assim entendermos o nosso verso (14:14).
           Neste momento analisaremos os versos 12-15, pois estão interligados com nosso texto.
           Os versos 12-15 são bem contestados, existem diversas teorias a quem seria este rei. Sabemos que este rei sofreu uma grande humilhação, pois derrubava a todos e todos o temiam, mas agora ele está em trevas e jogado na terra.
           A expressão que aparece em quase todas Bíblia é a expressão "estrela da manhã", que é mesma "estrela da alva", pois o surgimento da estrela da manhã coincide com o romper do dia . Esta estrela é radiante em fulgor e beleza, porém segundo o texto, ela caiu do firmamento. Os pais da igreja, como Jerônimo e Tertuliano consideravam este texto como referindo-se ao diabo, porém, Lutero e Calvino rejeitaram esta idéia e a consideravam como um erro grosseiro .
           Porém, ficamos na dúvida, quem está certo Jerônimo e Tertuliano, ou Lutero e Calvino?
            Entretanto, para entendermos quem está certo, o de quem se trata o verso, teremos que analisar todo bloco, de nosso texto, que começa no verso 4 ao 23 do capítulo 14. Neste momento do estudo faremos isto, detalharemos este bloco de nossa perícope.
           O texto do verso 4 refere-se ao fim da opressão e diz que "acabou a tirania", o tempo deste verso é o perfeito, que indica uma ação terminada por completo. Entre o verso 5 e 6, diz que o Senhor quebrou os cedros dos que governavam, neste texto, pela primeira vez é feita uma referência no plural, aparece aqui as palavras "perversos e dominadores", ambas palavras não voltam a se repetir neste bloco, podemos então perceber, que além da destruição do rei da Babilônia, haverá a destruição dos perversos e dominadores e no verso 7 nos é dito que após esta destruição a terra descansa e sossega, e todos exultam de júbilo. A palavra aqui descrita para referir-se ao descanso em hebraico é "nuwach" da raiz "noo'-akh", esta palavra pode ser traduzida como descansar, cessar, ela parecida com a palavra "shabat". Ela aqui está no tempo perfeito indicando que o descanso é literal e completo. Até aqui, podemos ver que esta profecia não se cumpriu em ninguém, pois a morte dos reis babilônicos não trouxeram descanso, pois o povo continuo em cativeiro, apenas o que reduziu foram os maus tratos, mas não puderam se organizar como nação independente, onde poderia fazer o que quisesse. Ainda não houve júbilo e sossego para a terra.
           No verso 8 é empregada uma figura inanimada, já estudada anteriormente como prosopopéia, este verso indica uma alegria geral que diz: "desde que tu caíste, ninguém já sobe contra nós, para nos cortar". Note que, depois do cativeiro babilônico, veio o cativeiro Medo-Persa, depois dos gregos, depois romanos, e durante o cativeiro romano houve a diáspora, e até o hoje o povo não vive em paz. Nenhum rei humano satisfaz a descrição deste texto. O verso 9 indica que o inferno (sheol) o espera, juntamente com outros príncipes da terra, que podemos ligá-los aos "perversos e dominadores" que apareceram no verso 5.
           No verso 10 é dito que estes príncipes dizem a "este" rei: "Tu também, como nós, estás fraco? E és semelhante a nós? O tom aqui descrito, parece de surpresa seguida de perguntas. Parece que estes príncipes não sabiam que este rei era como eles, impotente, fraco e sujeito a morte. Quem será este rei? Ele domina a todos, mas no final será morto e ver-se-a que ele é impotente e fraco, como um ser humano.
           No verso 11 diz que ele foi derrubado e os vermes o consomem, o interessante que este "diálogo" mencionado no verso anterior (10) se sucede no inferno (sheol), que é o que diz o do verso 9. Jesus ao fazer referência a morte eterna pelo fogo, disse que lá, será o inferno e lá existirá vermes (Mc 9:44). Isaías volta a fazer referência no capítulo 66:24 ao vermes, como estes comendo as pessoas que não irão para o céu. Não trataremos do assunto se o verme é literal e realmente eles comerão as pessoas, simplesmente gostaríamos de fazer uma ligação entre estas linhas de pensamento e mostrar que referem-se a mesma pessoa e ao mesmo lugar.
           No verso 12, diz que este rei caiu do céu, e o chama de "estrela da manhã" e "filho da alva". Alguns vêem aqui uma força de expressão e não uma literalidade, onde crêem que este texto não está associado com os demais . Porém devemos seguir as regras da hermenêutica e aceitamos todo contexto.
           As palavras aqui empregadas em hebraico para "estrela da manhã" e "filho da alva" é "Heylel"e "Shachar", ambas palavras são nomes e parecem referir-se a alguém. Watts acredita que ao nome Heylel, seja Helel, e que este foi um dos grandes deuses da mitologia babilônica, este Helel era o deus da floresta do Líbano, filho de Schachar, este foi um grande herói que tentou lutar contra El Elyon, que é a maior divindade. Helel se achava igual a El Elyon, este era ambicioso, mas El o venceu e o mandou para as profundezas do inferno . Porém isto é apenas mitologia, que não pode ser comprovada, possivelmente tenha surgido da mente do inimigo Deus, pois não quer que os homens saibam de seu verdadeiro caráter e de sua história.
           O título "estrela da manhã" na Vulgata latina é traduzido como "Lúcifer", que quer dizer "portador de luz" e daí vem a idéia de que o nome de satanás tenha sido Lúcifer . O título "Estrela da alva" alguns acreditam que "está associado com a ascendência mística, nas literaturas acádicas e ugarítica, que são aplicados ao rei da Babilônia, este título eqüivale a um título divino" . Acreditavam que esta divindade era o deus do alvorecer, ou seja, a estrela da manhã, o chamado Sharar, correspondente a Vênus na astronomia moderna . Porém é pouco provável que o profeta esteja se referindo a esta mitologia, a preocupação do profeta era outra, era mostrar quando iria haver júbilo e alegria (14:7).
           Sem sombra de dúvida, os texto aqui analisados, deixam clara a idéia de que estas referências são a satanás, nenhum ser humano satisfaz a estas exigência. Alguns atrevem-se a dizer que o texto se refere a Nabucodonosor ou a Belsazar, pois estes alcançaram o "auge" da arrogância e tentaram ser como Deus , porém com a morte deste, a terra não descansou, nem sossegou, nem muito menos trouxe júbilo sem fim a todos seres humano.
           Com certeza as palavras dos versos 13 e 14 são de satanás, sabendo disto, podemos ver que o motivo pela qual ele foi expulso do céu, foi sua arrogância e exaltação própria.
           Seu desejo era subir mais alto do que as nuvens, isto denota, a arrogância deste ser em não se contentar com sua posição. O texto nos descreve, que satanás queria ser semelhante ao altíssimo, a palavra aqui empregada para semelhante em hebraico é "damah" da raiz "daw-maw", que pode ser traduzida como: Se assemelhar a, comparar, fazer se igual a algo. Esta palavra é um verso, está na 1o pessoa do singular do tempo imperfeito. Isto denota que satanás queria ser semelhante m tudo ao Altíssimo (Deus), gostaria de ter todo poder que Deus tem, ter o seu domínio, seus atributos, como onipotência, onisciência, onipresença e outros atributos. Querer se fazer igual é o mesmo que querer ser, ou seja, ele queria ser Deus. Satanás queria tudo, menos o caráter de Deus "desejava para si a homenagem que as hostes angélicas rendiam somente a Deus" . Satanás não se contentou em ser um ser criado almejava muito mais, o orgulho predominava na vida deste ser. "O orgulho humano realiza sua própria apoteose; e não só aspira ele a ser como Deus, mas também se declara igual ao Deus supremo" . Muitos ligam este texto a Ezequiel 28:13-19, embora seja uma lamentação ao rei de Tiro, os detalhes, as características nos levam a ver que não é somente ao rei de Tiro e sim a alguém muito mais forte e que é o inimigo de Deus. Porém, de acordo com Apocalipse 12:7-9, vemos que esta exaltação de satanás o levou a sua expulsão do céu, e hoje ele está na terra, guerreando contra os filhos de Deus, esta idéia é comprovada no capítulo 14:15.
           Os verso 16 ao 20 continua a descrição do que acontecerá a satanás quando Cristo voltar a esta terra, os versos 21 ao 23 é se refere exclusivamente a Babilônia.
           Nossa perícope começa falando sobre a Babilônia e de repente, começa a falar ao rei desta cidade e logo percebemos que o rei aqui descrito é satanás e no final é concluído o assunto, voltando a falar sobre a queda da Babilônia. A explicação mais lógica que poderíamos dar, é que o rei da Babilônia era um tipo de satanás, um imitador seu, e por isso as características de satanás eram vista em sua vida, "portanto sua humilhação é também um exemplo da queda de satanás da posição de poder que ele usurpou" .
Era satanás que estava por trás das conquistas babilônicas, era ele o adorado por esta nação. As divindades desta nação foram impostas por ele, então ele era seu rei, e prova disso, é que esta nação ficou sendo representada na Bíblia como um símbolo do mal (Ap 18). Esta nação cometeu os mesmo pecados que satanás cometeu no céu, a arrogância, a vontade de ser Deus.
           Porém ver-se-a no final de que satanás não é um deus, é tão fraco quanto um ser humano e neste momento se cumpre as palavras do capítulo 14:10 "Tu também, és como nós, estás fraco?". Ele tentou ser semelhante a Deus e no entanto, se verás, que ele é semelhante aos homens (14:10). Neste momento ele será destruído e então, haverá júbilo, e a terra ficará sossegada e todos descansaram em paz (14:7). Aguardamos ansiosamente este dia.

CAPÍTULO V


TEOLOGIA



           Este texto que foi analisado é de suma importância para nossa teologia, pois entendemos um pouco mais sobre a doutrina do "grande conflito", que é o conflito entre o bem e o mal. Descobrimos sua origem, o porque tudo isto aconteceu. A exaltação própria e a vontade de ser como Deus o levou a uma grande queda.
           O entendimento deste texto como sendo atribuído a satanás é importante pelo fato de sabermos qual é o seu caráter, para assim não nos assemelharmos a ele.
           Esta passagem em conjunto com outras passagens nos informa todo o relato que houve no céu. Não citamos outros texto, pelo fato destes exigirem uma outra exegese, que após a mesma, se comprovaria que o texto se refere a satanás. Mas outros textos que estão bem claros, como Ezequiel 28:13-19 e Apocalipse 12:7-9 já nos deixam clara a visão de que houve uma guerra no céu, pois "Lúcifer" tentou usurpar o poder de Deus, sendo ele mais fraco, foi expulso do céu, juntamente com os anjos que aceitaram sua idéia, ele caiu aqui na terra, não podendo com Deus, luta contra os seres humanos e o fazem fugir de Deus e leva nações inteiras a uma vida de pecado. Porém sua destruição é certa e virá em breve, para assim, a terra toda descansar em paz.
CONCLUSÃO

           Nosso estudo começou com a delimitação da perícope, vimos que a definição da mesma começa no capítulo 13:1 até o 14:23, pois se refere a destruição da Babilônia, analisamos as variantes desta perícope e deste texto. Vimos que esta perícope é uma profecia clássica e trata-se de um oráculo de condenação é condenada a cidade, seus moradores, seus líderes e o ser que levou todos este a pecarem, que no caso é satanás.
           Fizemos a definição da estrutura do livro e da perícope. Estudamos as figuras de linguagem do texto e sua influência no mesmo, concluindo nesta parte, de que, a Babilônia era um tipo de satanás juntamente com seus líderes, assim como os atributos de Deus podem ser vistos em seus servos e estes são chamados de seus filhos, assim também os defeitos de satanás, podem ser visto em algumas pessoas e estas são consideradas seus filhos.
           Em nossa análise léxico-sintática e temática, vimos que havia uma grande discussão, quem era este rei? Será que era algum rei babilônico? Ou, será que era satanás? Vimos que nenhum rei babilônico se encaixava na descrição do texto, analisamos várias hipóteses, mas a interpretação de Jerônimo e Tertuliano estava correta, nosso texto se refere a satanás, como tentando ser como Deus porém não é. Em breve ele será destruído, juntamente com aqueles que o servem, que não caíamos no mesmo pecado que o levou a queda, que é arrogância e a vontade de ser Deus.

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