Lúcifer.
Link com artigo original (Ativo até
01/Nov 2005)
http://www.nistocremos.hpg.ig.com.br/new_2002/mono_especificos_isa14-14.htm
ISAÍAS
14:14 CAPÍTULO I
O TEXTO
Delimitação da Perícope
Acredito que a perícope de meu texto, começa no capítulo 13:1 do livro de Isaías,
e termina no capítulo 14:23. Esta idéia entre os teólogos é praticamente unânime,
com exceção, de Archer Jr., que discorda apenas do final da perícope, pois
acredita que a perícope se estende até o verso 27 do capítulo 14 .
Acreditamos nesta delimitação pelo fato de nosso texto estar dentro de um
grande bloco, onde Deus faz seu julgamento contra diversas nações da terra,
este bloco começa no capítulo 13:1 e vai até o capítulo 23:18. O capítulo
anterior de nossa perícope trata sobre a restauração de Israel, concluindo
com um cântico (cap. 12), sendo que, fica nítida a visão de que houve uma
fluidez no assunto.
Nossa perícope trata exclusivamente do julgamento que Deus fará com a Babilônia,
esta perícope é caracterizada pela profecia contra esta nação, porém, ela
se encerra no capítulo 14:23, pois a partir do verso 24 até o 27, é tratado
sobre o julgamento que Deus estava para fazer contra a Assíria. Entre os versos
28 ao 32, a profecia é contra os Filisteus. Fica clara e nítida a visão de
que houve fluidez do assunto a partir do verso 24 do capítulo 14.
O Texto da Perícope
Na perícope de nosso texto existem 56 variantes. Porém a única variante que
seria interessante para nosso estudo está no capítulo 14:12. Trata-se da
expressão "estrela da manhã", embora seja esta a expressão que a
LXX faz uso, o texto Massorético usa a palavra "brilhante", o texto
Árabe usa a expressão "lua nova", e a Vulgata usa a palavra "Lúcifer",
referindo-se assim, ao anjo caído. As demais variantes de nossa perícope são
irrelevantes para nosso estudo, como por exemplo a palavra "tua
harpa", do capítulo 14:11, embora seja esta palavra que aparece no texto
Massorético, nos textos do mar morto (DSS Isa) aparecem a expressão "sua
desgraça".
No texto que estamos analisando (14:14) existe apenas um única variante, que é
a expressão "altas nuvens", o texto Massorético usa a expressão
"lugares altos", enquanto que os textos do mar morto (DSS Isa) usam a
expressão "parte de trás das nuvens".
Para maiores detalhes e consultas a essas e outras possíveis variantes de nossa
perícope, consultar o Word Biblical Commentary .
Tradução
Como este texto não apresenta grandes complicações nas traduções em português,
usaremos como base a tradução da Bíblia Almeida revista atualizada .
13:1 Sentença que, numa visão, recebeu Isaías, filho de Amoz, contra a Babilônia.
2 Alçai um estandarte sobre o monte escalvado; levantai a voz para eles;
acenai-lhes com a mão, para que entrem pelas portas dos tiranos.
3 Eu dei ordens aos meus consagrados, sim, chamei os meus valentes para
executarem a minha ira, os que com exultação se orgulham.
4 Já se ouve sobre os montes o rumor como o de muito povo, o clamor de reinos e
de nações já congregados. O SENHOR dos Exércitos passa revista às tropas de
guerra.
5 Já vêm de um país remoto, desde a extremidade do céu, o SENHOR e os
instrumentos da sua indignação, para destruir toda a terra.
6 Uivai, pois está perto o Dia do SENHOR; vem do Todo-Poderoso como assolação.
7 Pelo que todos os braços se tornarão frouxos, e o coração de todos os
homens se derreterá.
8 Assombrar-se-ão, e apoderar-se-ão deles dores e ais, e terão contorções
como a mulher parturiente; olharão atônitos uns para outros; o seu rosto se
tornará rosto flamejante.
9 Eis que vem o Dia do SENHOR, dia cruel, com ira e ardente furor, para
converter a terra em assolação e dela destruir os pecadores.
10 Porque as estrelas e constelações dos céus não darão a sua luz; o sol,
logo ao nascer, se escurecerá, e a lua não fará resplandecer a sua luz.
11 Castigarei o mundo por causa da sua maldade e os perversos, por causa da sua
iniqüidade; farei cessar a arrogância dos atrevidos e abaterei a soberba dos
violentos.
12 Farei que os homens sejam mais escassos do que o ouro puro, mais raros do que
o ouro de Ofir.
13 Portanto, farei estremecer os céus; e a terra será sacudida do seu lugar,
por causa da ira do SENHOR dos Exércitos e por causa do dia do seu ardente
furor.
14 Cada um será como a gazela que foge e como o rebanho que ninguém recolhe;
cada um voltará para o seu povo e cada um fugirá para a sua terra.
15 Quem for achado será traspassado; e aquele que for apanhado cairá à
espada.
16 Suas crianças serão esmagadas perante eles; a sua casa será saqueada, e
sua mulher, violada.
17 Eis que eu despertarei contra eles os medos, que não farão caso de prata,
nem tampouco desejarão ouro.
18 Os seus arcos matarão os jovens; eles não se compadecerão do fruto do
ventre; os seus olhos não pouparão as crianças.
19 Babilônia, a jóia dos reinos, glória e orgulho dos caldeus, será como
Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou.
20 Nunca jamais será habitada, ninguém morará nela de geração em geração;
o arábio não armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores farão ali
deitar os seus rebanhos.
21 Porém, nela, as feras do deserto repousarão, e as suas casas se encherão
de corujas; ali habitarão os avestruzes, e os sátiros pularão ali.
22 As hienas uivarão nos seus castelos; os chacais, nos seus palácios de
prazer; está prestes a chegar o seu tempo, e os seus dias não se prolongarão.
14:1 Porque o SENHOR se compadecerá de Jacó, e ainda elegerá a Israel, e os
porá na sua própria terra; e unir-se-ão a eles os estrangeiros, e estes se
achegarão à casa de Jacó.
2 Os povos os tomarão e os levarão aos lugares deles, e a casa de Israel
possuirá esses povos por servos e servas, na terra do SENHOR; cativarão
aqueles que os cativaram e dominarão os seus opressores.
3 No dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu trabalho, das tuas angústias
e da dura servidão com que te fizeram servir,
4 então, proferirás este motejo contra o rei da Babilônia e dirás: Como
cessou o opressor! Como acabou a tirania!
5 Quebrou o SENHOR a vara dos perversos e o cetro dos dominadores,
6 que feriam os povos com furor, com golpes incessantes, e com ira dominavam as
nações, com perseguição irreprimível.
7 Já agora descansa e está sossegada toda a terra. Todos exultam de júbilo.
8 Até os ciprestes se alegram sobre ti, e os cedros do Líbano exclamam: Desde
que tu caíste, ninguém já sobe contra nós para nos cortar.
9 O além, desde o profundo, se turba por ti, para te sair ao encontro na tua
chegada; ele, por tua causa, desperta as sombras e todos os príncipes da terra
e faz levantar dos seus tronos a todos os reis das nações.
10 Todos estes respondem e te dizem: Tu também, como nós, estás fraco? E és
semelhante a nós?
11 Derribada está na cova a tua soberba, e, também, o som da tua harpa; por
baixo de ti, uma cama de gusanos, e os vermes são a tua coberta.
12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado
por terra, tu que debilitavas as nações!
13 Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus
exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas
extremidades do Norte;
14 subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.
15 Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do
abismo.
16 Os que te virem te contemplarão, hão de fitar-te e dizer-te: É este o
homem que fazia estremecer a terra e tremer os reinos?
17 Que punha o mundo como um deserto e assolava as suas cidades? Que a seus
cativos não deixava ir para casa?
18 Todos os reis das nações, sim, todos eles, jazem com honra, cada um, no seu
túmulo.
19 Mas tu és lançado fora da tua sepultura, como um renovo bastardo, coberto
de mortos traspassados à espada, cujo cadáver desce à cova e é pisado de
pedras.
20 Com eles não te reunirás na sepultura, porque destruíste a tua terra e
mataste o teu povo; a descendência dos malignos jamais será nomeada.
21 Preparai a matança para os filhos, por causa da maldade de seus pais, para
que não se levantem, e possuam a terra, e encham o mundo de cidades.
22 Levantar-me-ei contra eles, diz o SENHOR dos Exércitos; exterminarei de
Babilônia o nome e os sobreviventes, os descendentes e a posteridade, diz o
SENHOR.
23 Reduzi-la-ei a possessão de ouriços e a lagoas de águas; varrê-la-ei com
a vassoura da destruição, diz o SENHOR dos Exércitos.
CAPÍTULO II
CONTEXTO HISTÓRICO
Contexto Geral
O profeta Isaías foi o autor deste livro. Sabemos muito pouco sobre a vida dele
sabemos que era filho de Amoz (Is 1:1) e que era casado, sua esposa era uma
profetiza (8:3), e com ela teve dois filhos, com nomes um tanto diferentes, pois
era a mandado de Deus, chamavam-se "Um Resto Volverá" (Shear-yashub)
e "Rápido-Despojo-Presa-Segura (Maher-Shalal-hashbaz).
A data do nascimento de Isaías é um pouco questionada, alguns acreditam que
ele tenha nascido em 770 a.C. , outros crêem que foi entre 765-760 a.C. , no
entanto cremos que foi entre estas datas que ele tenha nascido.
A Bíblia nos informa que Isaías começou seu ministério profético no ano da
morte do rei Uzias (6:1), provavelmente tenha sido no ano 740 a.C. . Isaías
ainda era jovem quando começou a pregar, este se tornou um grande pregador,
talvez um dos maiores profetas do Antigo Testamento. A ele foi dado o privilégio
de ver a glória de Deus e de ver seus atos de amor, este tornou-se um porta voz
de Deus.
O ministério de Isaías durou cerca de 66 anos , e neste período viu o reinado
de 5 reis, sendo que no último foi morto. Durante o reinado do rei Uzias
(767-740 a.C.), ele não participou, pois foi no último ano de vida deste rei,
que ele começou seu ministério. No reinado de Jotão (740-732 a.C.), ele
participou ativamente, que foi precedido pelo reinado de Acaz (732-716 a.C.),
que foi um rei ímpio e ajudou mais ainda no declínio espiritual da nação,
esta época foi marcada pelas constantes invasões dos exércitos inimigos, em
722 a.C. a cidade de Samaria caiu diante da Assíria, esta nação estava se
tornado uma potência, de maneira que todas nações vizinhas a temiam. Logo em
seguida veio o reinado de Ezequias (716-687 a.C.), nesta época a situação
espiritual já estava melhorando, pelo menos a do rei, este buscou ao Senhor de
coração e viu sua mão salvadora o curando de um doença mortal (Is 39), no
reinado de Manassés (687-642 a.C.) Isaías foi tragicamente martirizado, onde
foi morto cerrado ao meio.
A situação espiritual da nação era terrível, poucos buscavam a Deus, Ele
era trocado pelas imagens de escultura. O profeta pregava, anunciava, clamava,
porém eram poucos que aceitavam o convite de Deus, a nação tinha prazer em
prostrar-se diante de uma imagem, a nação estava corrompida, devida esta situação
as profecias que o profeta fazia não eram nada positiva, pelo contrário, o
profeta profetizou que a cidade iria para o cativeiro. A única solução era
buscar a Deus, porém o povo não queria.
Isaías viveu na época dos reis: Jeroboão II (782-753 a.C.); Zacarias (753-752
a.C.); Menaém (752-742 a.C.); Pecaías (742-740 a.C.); Peca (740-732 a.C.) e Oséias
(732-723 a.C.). Todos estes eram reis de Israel, porém, Isaías não teve uma
participação direta com eles. Isaías pregou exclusivamente para Judá. Em sua
época o profeta Miquéias também pregava, porém este pregava no interior de
Judá. Os profetas Oséias e Amós atuavam com o reino de Israel. Não havia
desculpa para o pecado, pois Deus estava sempre advertindo seu povo.
Isaías presenciou a época dos reis Tiglate-Pileser (745-727 a.C.), Salmanazer
(726-722 a.C.), Sargão (721-706 a.C.) e Senaqueribe (705-681 a.C.). Todos estes
eram inimigos de Judá e Israel, porém somente o reino de Israel que caiu (722
a.C.). Deus preservou o reino de Judá e lutou por eles nas guerras contra a Assíria.
Contexto Específico
Na época em que nosso texto foi escrito a Assíria era uma potência mundial, a
Babilônia era apenas uma dependência desta cidade. Watts acredita que quando
esta profecia foi escrita, Isaías referia-se ao reinado de 740-687 a.C., onde
quem dominava eram Merodaque-Baladã . Os críticos modernos crêem que esta
parte foi escrita por outra pessoa, que possivelmente tenha visto o reinado
mundial da Babilônia e sua queda (538 a.C.) . Por um tempo, na época de
Tiglate-Pileser (745-727 a.C.) a Babilônia estava rendida a Assíria e foi até
a época de Sargão II, porém apartir do ano 700 a.C. ela começou a se
rebelar, e cada vez mais estava ganhando seu espaço. Na época de Nabopalassar
(625-605 a.C.) ela já estava conquistando alguns reinos, e já havia se
libertada da Assíria e a havia tornado esta cidade como sendo uma vassala sua.
Na época de Nabucodonosor (605-562 a.C.) a Babilônia já era uma potência
mundial e todas nações já estavam rendidas a seus pés .
O rio Eufrates dividia a cidade em duas partes,
tornando assim, uma das mais belas cidades do mundo. Nesta cidade havia os
"jardins suspensos", várias fileiras de arcos sustentavam estes
jardins, que ficavam num alto, tento um total de 132 m quadrados, no terraço
havia uma cobertura de flores, arbustos e árvores .
CAPÍTULO III
CONTEXTO LITERÁRIO
Gênero Literário
O gênero literário desta perícope, é o de profecia clássica, pois apresenta
profecias em relação a diversas nações.
Forma Literária
Na definição da forma literária, ficamos com a opinião de R. N. Champlin,
onde a define como sendo um oráculo de condenação . Ficamos com esta idéia
pelo fato de se tratar de uma profecia contra a cidade da Babilônia e nesta
profecia é dito que ela será destruída, juntamente com seus líderes,
portanto, um oráculo de condenação.
Estrutura Literária do Livro
A estrutura que achamos ser a mais correta é a de Archer Jr , que a colocamos a
seguir:
I. O volume de repreensão e de promessas, 1:1 - 6:13.
A. Primeiro sermão: A rebeldia se confronta com a condenação e a graça,
1:1-31.
B. Segundo sermão: Castigo no presente, glória no futuro, 2:1 - 4:6.
C. Terceiro sermão: Julgamento e exílio para a nação obstinada, 5:1-30.
D. Quarto sermão: O profeta é purificado e comissionado por Deus, 6:1-13.
II. O volume de Emanuel, 7:1 - 12:6.
A. Primeiro sermão: A sabedoria do mundo rejeitará Emanuel, 7:1-25.
B. Segundo sermão: Rápida libertação prenuncia a chegada do libertador
vindouro, 8:1 - 9:7.
C. Terceiro sermão: Inexorável sentença de exílio para a orgulhosa Samaria,
9:8 - 10:40.
D. Quarto sermão: Vencendo o império falso; O glorioso império do porvir,
10:5 - 12:6.
III. O julgamento Divino: Fardos para as nações, 13:1 - 23:18.
A. Fardo da Babilônia, 13:1 - 14:27.
B. Filístia, 14:28-32.
C. Moabe, 15:1 - 16:14.
D. Damasco e Samaria, 17:1-14.
E. Etiópia, 18:1-7.
F. Egito, 19:1 - 20:6.
G. Babilônia, segundo fardo, 21:1-10.
H. Edom, 21:11, 12.
I. Arábia, 21:13-17.
J. Jerusalém, 22:1-25.
K. Tiro, 23:1-18.
IV. Primeiro volume de julgamento e promessa, em geral, 24:1 - 27:13.
A. Primeiro sermão: Julgamento universal do pecado universal, 24:1-23.
B. Segundo sermão: Louvor ao Senhor como libertador, vencedor e consolador,
25:1-12.
C. Terceiro sermão: Cântico de júbilo pela consolação de Judá, 26:1-21.
D. Quarto sermão: Punição aos opressões e preservação do povo de Deus,
27:1-13.
V. Volume de ais para os infiéis de Israel, 28:1 - 33:24.
A. Primeiro sermão: Deus trata com beberrões e zombadores, entre seu povo,
28:1-29.
B. Segundo sermão: Julgamento das almas cegas que procuram iludir a Deus,
29:1-24.
C. Terceiro sermão: Confiança no homem ou confiança em Deus, 30:1-33.
D. Quarto sermão: Libertação através da intervenção graciosa de Deus, 31:1
- 32:20.
E. Quinto sermão: Punição dos enganadores traiçoeiros, e a vitória de
Cristo, 3:1-24.
VI. Segundo volume de julgamento e promessa, em geral, 34:1 - 35:10.
A. Primeiro sermão: destruição da potência mundial pagã, 34:1-17.
B. Segundo sermão: A bem-aventurança final dos redimidos de Deus, 35:1-10.
VII. O volume de Ezequias, 36:1 - 39:8
A. Evitada a destruição de Judá, 36:1 - 37:38.
B. Evitada a destruição do rei de Judá, 38:1-22.
C. Julgamento do orgulho do rei nas suas riquezas; A Babilônia o leva cativo,
39:1-8.
VIII. O volume de consolação, 40:1 - 66:24
A. O propósito da paz, 40:1 - 48:22.
1. A majestade do Senhor, o consolador, 40:1:31.
2. O desafio do Deus da providência aos infiéis, 41:1-29.
3. O Servo do Senhor, individual e nacional, 42:1-25.
4. Redenção pela graça, 43:1 - 44:5.
5. Ídolos mortos ou o Deus vivo, 44:6-23.
6. Deus como soberano converte e utiliza os pagãos, 44:24 - 45:25.
7. Lições ensinadas pela queda da Babilônia e pela preservação de Israel,
46:1 - 47:15.
8. Julgamento de Israel infiel e hipócrita, 48:1-22.
B. O Príncipe da paz, 49:1 - 57:21.
1. O Messias trará a restauração a Israel e luz aos gentios, 49:1-26.
2. O pecado de Israel contrastado com a obedi6encia do Servo, 50:1-11.
3. Exortação a confiar somente em Deus, sem temer aos homens, 51:1-16.
4. Israel é chamado a se despertar e voltar-se a favor de Deus, 51;17 - 52:12.
5. O Servo divino triunfará através do sofrimento vicário, 52:13 - 53:12.
6. Bênçãos conseqüentes para Israel e para igreja, 54:1-17.
7. Graça para todos os pecadores que confiam em cristo, 55:1-13.
8. Inclusão dos gentios na bem-aventurança de Israel, 56:1-8.
9. Condenação dos soberbos ímpios de Israel, 56:9 - 57:21.
C. O programa da paz, 58:1 - 66:24.
1. Contraste entre o culto verdadeiro e o falso, 58:1-14.
2. A confissão da depravação de Israel trará libertação através da
intervenção divina, 59:1-21.
3. A gloriosa prosperidade e paz dos redimidos, 60:1-22.
4. O reino virá através de Cristo, cheio do Espírito, 61:1-11.
5. Sião será restaurada e glorificada, 62:1 - 63:6.
6. As antigas misericórdia de Deus farão Israel implorar a libertação, 64:7
- 64:12.
7. A misericórdia de Deus pertence ao Israel espiritual, 65:1-25.
8. A sinceridade de coração ficará no lugar da exterioridade do culto,
66:1-24.
Estrutura Literária da Perícope
Acredito que poderíamos definir a estrutura literária de nossa perícope de
acordo com o comentário bíblico Adventista del Séptimo Dia .
A - A desolação da Babilônia (13:1-22).
B - A libertação de Israel do poder da Babilônia (14:1-3).
C - A queda do rei da Babilônia (14:4-23).
Figuras de Linguagem
Em nossa perícope existem diversas figuras de linguagem, porém, analisaremos
somente as que são nos ajudaram na compreensão de nosso texto.
Esta perícope é repleta de poesia, onde predomina o
paralelismo, em especial os versos 12 a 14, estão na forma do paralelismo
ascendente, de maneira que vai crescendo até atingir um clímax.
Nesta época os líderes desta nação representavam a divindade a quem
adoravam, é comum vermos as qualidades, neste caso defeito, de seus deuses
expostos na vida de seu adorador, sendo assim, este é igualado a seu deus. É
comum este tipo de comparação na Bíblia, os atributos de Deus são passados a
seus servos e estes procuram ser como Deus, sendo perfeitos e santos.
Quando alguém vive uma vida santa é comparada a Deus, porém, quando
vive uma vida de pecado, é comparada a satanás. Existem dois exemplo, neste
caso, a Babilônia não se importava em servir a Deus, e acabou se tornando um
tipo de satanás, onde seus líderes cometiam os mesmo pecados que levaram a
expulsão de satanás do céu.
CAPÍTULO
IV
ANÁLISE LÉXICO SINTÁTICA E TEMÁTICA
O texto de nossa análise, está num bloco onde é descrita a queda do
rei da Babilônia (14:4-23), neste bloco é feitas várias referências a um rei
e nosso estudo consiste em descobrir quem é este rei, para assim entendermos o
nosso verso (14:14).
Neste momento analisaremos os versos 12-15, pois estão interligados com
nosso texto.
Os versos 12-15 são bem contestados, existem diversas teorias a quem
seria este rei. Sabemos que este rei sofreu uma grande humilhação, pois
derrubava a todos e todos o temiam, mas agora ele está em trevas e jogado na
terra.
A expressão que aparece em quase todas Bíblia é a expressão
"estrela da manhã", que é mesma "estrela da alva", pois o
surgimento da estrela da manhã coincide com o romper do dia . Esta estrela é
radiante em fulgor e beleza, porém segundo o texto, ela caiu do firmamento. Os
pais da igreja, como Jerônimo e Tertuliano consideravam este texto como
referindo-se ao diabo, porém, Lutero e Calvino rejeitaram esta idéia e a
consideravam como um erro grosseiro .
Porém, ficamos na dúvida, quem está certo Jerônimo e Tertuliano, ou
Lutero e Calvino?
Entretanto, para entendermos quem está certo, o de quem se trata o
verso, teremos que analisar todo bloco, de nosso texto, que começa no verso 4
ao 23 do capítulo 14. Neste momento do estudo faremos isto, detalharemos este
bloco de nossa perícope.
O texto do verso 4 refere-se ao fim da opressão e diz que "acabou a
tirania", o tempo deste verso é o perfeito, que indica uma ação
terminada por completo. Entre o verso 5 e 6, diz que o Senhor quebrou os cedros
dos que governavam, neste texto, pela primeira vez é feita uma referência no
plural, aparece aqui as palavras "perversos e dominadores", ambas
palavras não voltam a se repetir neste bloco, podemos então perceber, que além
da destruição do rei da Babilônia, haverá a destruição dos perversos e
dominadores e no verso 7 nos é dito que após esta destruição a terra
descansa e sossega, e todos exultam de júbilo. A palavra aqui descrita para
referir-se ao descanso em hebraico é "nuwach" da raiz "noo'-akh",
esta palavra pode ser traduzida como descansar, cessar, ela parecida com a
palavra "shabat". Ela aqui está no tempo perfeito indicando que o
descanso é literal e completo. Até aqui, podemos ver que esta profecia não se
cumpriu em ninguém, pois a morte dos reis babilônicos não trouxeram descanso,
pois o povo continuo em cativeiro, apenas o que reduziu foram os maus tratos,
mas não puderam se organizar como nação independente, onde poderia fazer o
que quisesse. Ainda não houve júbilo e sossego para a terra.
No verso 8 é empregada uma figura inanimada, já estudada anteriormente
como prosopopéia, este verso indica uma alegria geral que diz: "desde que
tu caíste, ninguém já sobe contra nós, para nos cortar". Note que,
depois do cativeiro babilônico, veio o cativeiro Medo-Persa, depois dos gregos,
depois romanos, e durante o cativeiro romano houve a diáspora, e até o hoje o
povo não vive em paz. Nenhum rei humano satisfaz a descrição deste texto. O
verso 9 indica que o inferno (sheol) o espera, juntamente com outros príncipes
da terra, que podemos ligá-los aos "perversos e dominadores" que
apareceram no verso 5.
No verso 10 é dito que estes príncipes dizem a "este" rei:
"Tu também, como nós, estás fraco? E és semelhante a nós? O tom aqui
descrito, parece de surpresa seguida de perguntas. Parece que estes príncipes não
sabiam que este rei era como eles, impotente, fraco e sujeito a morte. Quem será
este rei? Ele domina a todos, mas no final será morto e ver-se-a que ele é
impotente e fraco, como um ser humano.
No verso 11 diz que ele foi derrubado e os vermes o consomem, o
interessante que este "diálogo" mencionado no verso anterior (10) se
sucede no inferno (sheol), que é o que diz o do verso 9. Jesus ao fazer referência
a morte eterna pelo fogo, disse que lá, será o inferno e lá existirá vermes
(Mc 9:44). Isaías volta a fazer referência no capítulo 66:24 ao vermes, como
estes comendo as pessoas que não irão para o céu. Não trataremos do assunto
se o verme é literal e realmente eles comerão as pessoas, simplesmente gostaríamos
de fazer uma ligação entre estas linhas de pensamento e mostrar que referem-se
a mesma pessoa e ao mesmo lugar.
No verso 12, diz que este rei caiu do céu, e o chama de "estrela da
manhã" e "filho da alva". Alguns vêem aqui uma força de
expressão e não uma literalidade, onde crêem que este texto não está
associado com os demais . Porém devemos seguir as regras da hermenêutica e
aceitamos todo contexto.
As palavras aqui empregadas em hebraico para "estrela da manhã"
e "filho da alva" é "Heylel"e "Shachar", ambas
palavras são nomes e parecem referir-se a alguém. Watts acredita que ao nome
Heylel, seja Helel, e que este foi um dos grandes deuses da mitologia babilônica,
este Helel era o deus da floresta do Líbano, filho de Schachar, este foi um
grande herói que tentou lutar contra El Elyon, que é a maior divindade. Helel
se achava igual a El Elyon, este era ambicioso, mas El o venceu e o mandou para
as profundezas do inferno . Porém isto é apenas mitologia, que não pode ser
comprovada, possivelmente tenha surgido da mente do inimigo Deus, pois não quer
que os homens saibam de seu verdadeiro caráter e de sua história.
O título "estrela da manhã" na Vulgata latina é traduzido
como "Lúcifer", que quer dizer "portador de luz" e daí vem
a idéia de que o nome de satanás tenha sido Lúcifer . O título "Estrela
da alva" alguns acreditam que "está associado com a ascendência mística,
nas literaturas acádicas e ugarítica, que são aplicados ao rei da Babilônia,
este título eqüivale a um título divino" . Acreditavam que esta
divindade era o deus do alvorecer, ou seja, a estrela da manhã, o chamado
Sharar, correspondente a Vênus na astronomia moderna . Porém é pouco provável
que o profeta esteja se referindo a esta mitologia, a preocupação do profeta
era outra, era mostrar quando iria haver júbilo e alegria (14:7).
Sem sombra de dúvida, os texto aqui analisados, deixam clara a idéia de
que estas referências são a satanás, nenhum ser humano satisfaz a estas exigência.
Alguns atrevem-se a dizer que o texto se refere a Nabucodonosor ou a Belsazar,
pois estes alcançaram o "auge" da arrogância e tentaram ser como
Deus , porém com a morte deste, a terra não descansou, nem sossegou, nem muito
menos trouxe júbilo sem fim a todos seres humano.
Com certeza as palavras dos versos 13 e 14 são de satanás, sabendo
disto, podemos ver que o motivo pela qual ele foi expulso do céu, foi sua arrogância
e exaltação própria.
Seu desejo era subir mais alto do que as nuvens, isto denota, a arrogância
deste ser em não se contentar com sua posição. O texto nos descreve, que
satanás queria ser semelhante ao altíssimo, a palavra aqui empregada para
semelhante em hebraico é "damah" da raiz "daw-maw", que
pode ser traduzida como: Se assemelhar a, comparar, fazer se igual a algo. Esta
palavra é um verso, está na 1o pessoa do singular do tempo imperfeito. Isto
denota que satanás queria ser semelhante m tudo ao Altíssimo (Deus), gostaria
de ter todo poder que Deus tem, ter o seu domínio, seus atributos, como onipotência,
onisciência, onipresença e outros atributos. Querer se fazer igual é o mesmo
que querer ser, ou seja, ele queria ser Deus. Satanás queria tudo, menos o caráter
de Deus "desejava para si a homenagem que as hostes angélicas rendiam
somente a Deus" . Satanás não se contentou em ser um ser criado almejava
muito mais, o orgulho predominava na vida deste ser. "O orgulho humano
realiza sua própria apoteose; e não só aspira ele a ser como Deus, mas também
se declara igual ao Deus supremo" . Muitos ligam este texto a Ezequiel
28:13-19, embora seja uma lamentação ao rei de Tiro, os detalhes, as características
nos levam a ver que não é somente ao rei de Tiro e sim a alguém muito mais
forte e que é o inimigo de Deus. Porém, de acordo com Apocalipse 12:7-9, vemos
que esta exaltação de satanás o levou a sua expulsão do céu, e hoje ele está
na terra, guerreando contra os filhos de Deus, esta idéia é comprovada no capítulo
14:15.
Os verso 16 ao 20 continua a descrição do que acontecerá a satanás
quando Cristo voltar a esta terra, os versos 21 ao 23 é se refere
exclusivamente a Babilônia.
Nossa perícope começa falando sobre a Babilônia e de repente, começa
a falar ao rei desta cidade e logo percebemos que o rei aqui descrito é satanás
e no final é concluído o assunto, voltando a falar sobre a queda da Babilônia.
A explicação mais lógica que poderíamos dar, é que o rei da Babilônia era
um tipo de satanás, um imitador seu, e por isso as características de satanás
eram vista em sua vida, "portanto sua humilhação é também um exemplo da
queda de satanás da posição de poder que ele usurpou" .
Era satanás que estava por trás das conquistas babilônicas, era ele o adorado
por esta nação. As divindades desta nação foram impostas por ele, então ele
era seu rei, e prova disso, é que esta nação ficou sendo representada na Bíblia
como um símbolo do mal (Ap 18). Esta nação cometeu os mesmo pecados que satanás
cometeu no céu, a arrogância, a vontade de ser Deus.
Porém ver-se-a no final de que satanás não é um deus, é tão fraco
quanto um ser humano e neste momento se cumpre as palavras do capítulo 14:10
"Tu também, és como nós, estás fraco?". Ele tentou ser semelhante
a Deus e no entanto, se verás, que ele é semelhante aos homens (14:10). Neste
momento ele será destruído e então, haverá júbilo, e a terra ficará
sossegada e todos descansaram em paz (14:7). Aguardamos ansiosamente este dia.
CAPÍTULO
V
TEOLOGIA
Este texto que foi analisado é de suma importância para nossa teologia,
pois entendemos um pouco mais sobre a doutrina do "grande conflito",
que é o conflito entre o bem e o mal. Descobrimos sua origem, o porque tudo
isto aconteceu. A exaltação própria e a vontade de ser como Deus o levou a
uma grande queda.
O entendimento deste texto como sendo atribuído a satanás é importante
pelo fato de sabermos qual é o seu caráter, para assim não nos assemelharmos
a ele.
Esta passagem em conjunto com outras passagens nos informa todo o relato
que houve no céu. Não citamos outros texto, pelo fato destes exigirem uma
outra exegese, que após a mesma, se comprovaria que o texto se refere a satanás.
Mas outros textos que estão bem claros, como Ezequiel 28:13-19 e Apocalipse
12:7-9 já nos deixam clara a visão de que houve uma guerra no céu, pois
"Lúcifer" tentou usurpar o poder de Deus, sendo ele mais fraco, foi
expulso do céu, juntamente com os anjos que aceitaram sua idéia, ele caiu aqui
na terra, não podendo com Deus, luta contra os seres humanos e o fazem fugir de
Deus e leva nações inteiras a uma vida de pecado. Porém sua destruição é
certa e virá em breve, para assim, a terra toda descansar em paz.
CONCLUSÃO
Nosso estudo começou com a delimitação da perícope, vimos que a
definição da mesma começa no capítulo 13:1 até o 14:23, pois se refere a
destruição da Babilônia, analisamos as variantes desta perícope e deste
texto. Vimos que esta perícope é uma profecia clássica e trata-se de um oráculo
de condenação é condenada a cidade, seus moradores, seus líderes e o ser que
levou todos este a pecarem, que no caso é satanás.
Fizemos a definição da estrutura do livro e da perícope. Estudamos as
figuras de linguagem do texto e sua influência no mesmo, concluindo nesta
parte, de que, a Babilônia era um tipo de satanás juntamente com seus líderes,
assim como os atributos de Deus podem ser vistos em seus servos e estes são
chamados de seus filhos, assim também os defeitos de satanás, podem ser visto
em algumas pessoas e estas são consideradas seus filhos.
Em nossa análise léxico-sintática e temática, vimos que havia uma
grande discussão, quem era este rei? Será que era algum rei babilônico? Ou,
será que era satanás? Vimos que nenhum rei babilônico se encaixava na descrição
do texto, analisamos várias hipóteses, mas a interpretação de Jerônimo e
Tertuliano estava correta, nosso texto se refere a satanás, como tentando ser
como Deus porém não é. Em breve ele será destruído, juntamente com aqueles
que o servem, que não caíamos no mesmo pecado que o levou a queda, que é
arrogância e a vontade de ser Deus.
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